As melhores HQs do Superman é uma lista obrigatória aqui no Ultimato do Bacon. Temos pelo menos dois apaixonados pelo Azulão aqui na redação e essa lista só não saiu antes porque era difícil escolher qual história tirar daqui.
Superman foi o primeiro super-herói e o responsável por gerar um universo que veio depois dele – e não somente na editora onde era publicado. Todo super-herói, vilão ou anti-herói desse mundo de fantasiados com poderes, devem sua existência ao Super.
Como muitos sabem, é difícil escrever boas histórias do alter ego de Clark Kent, apesar de ser simples de identificar o verdadeiro Superman.
Na lista das melhores HQs do Superman, elencamos aquelas em que a força do ícone que inspira milhões de pessoas através de muitas gerações se faz mais evidente e presente.
A lista não está em ordem específica e é resultado do gosto pessoal e memórias afetivas de nossos redatores.
Vamos lá?
Índice
Reino do Amanhã de Mark Waid
Mark Waid e Alex Ross criam um clássico inesquecível que mostra a força do Superman
Mark Waid tem um conhecimento profundo do panteão da DC Comics, especialmente do Azulão. Em Reino do Amanhã, Mark Waid entrega o que, para muitos, é a melhor história do Superman.
A HQ se passa em um possível futuro dos personagens da Editora das Lendas e mostra um Super que se afastou da humanidade após a morte de Lois Lane pelas mãos do Coringa.
O surgimento de novos heróis mais agressivos e menos inspiradores parece agradar a nova geração, até que uma grande crise é desencadeada… Kal-El precisa então retornar para guiar novamente a comunidade heróica e a humanidade, numa HQ impressionante que envolve praticamente todos os grandes heróis da editora.
Reino do Amanhã ou Kingdom Come no original foi publicada diversas vezes no Brasil. A melhor versão é, sem sombra de dúvida, Reino do Amanhã – Edição Definitiva, lançada pela Panini Comics em 2013, com capa dura, acabamento de luxo e diversos extras, além da história completa.
Confira os vídeos do Sobrecapa sobre a saga aqui.
Superman O Homem de Aço de John Byrne
John Byrne atualizou o Superman depois da Crise nas Infinitas Terras
Assim como em nossa lista de melhores HQs da DC Comics, é impossível deixar o Superman de John Byrne de fora da lista de melhores HQs do Superman.
Encarregado de apresentar a origem do Homem de Aço no pós-Crise, Byrne cria uma minissérie em seis partes que estabelece os parâmetros fundamentais que norteiam o personagem até hoje.
Depois de Byrne, diversos outros autores deram sua versão para a origem do Super, somente para parecerem – salvo raras exceções – pálidas versões ou subversões da narrativa do autor.
Nela Byrne estabelece os poderes, a relação de Clark Kent com Lois Lane, o Lex Luthor mais empresário do que cientista maluco e a bela relação familiar do herói com seus pais adotivos, mudanças que ficaram no DNA do personagem até hoje.
Quer saber onde ela foi publicada no Brasil e conhecer mais dessa fase?
Confira nossa matéria Superman O Homem de Aço – A reinvenção de John Byrne. E veja também o comparativo do Sobrecapa aqui.
Super Seven
Karl Kesel cria um Universo DC diferente em uma HQ do selo Elseworlds (Túnel do Tempo no Brasil)
Karl Kesel se junta ao artista Brock L. Hor para criar um futuro distópico para o Universo DC. Na trama, publicada originalmente em 1994 nos EUA, vemos uma Terra que foi invadida por aliens super poderosos e tenta resistir através de uma iniciativa capitaneada por Lana Lang e Jimmy Olsen.
A HQ possui elementos sci-fi muito fortes e usa os heróis da DC Comics de maneira pouco convencional contra inimigos que prometem matar 1.000 humanos toda vez que um meta-humano for avistado.
A trama, inspirada no clássico de Akira Kurosawa Os Sete Samurais (Shichinin no samurai, 1954) peca somente por não ter uma arte que componha melhor com uma história tão empolgante, vibrante e que trata do legado do Superman de maneira tão sutil.
Quer saber mais sobre a HQ que só foi publicada uma vez no Brasil?
Confira aqui nossa matéria completa e aqui, um review em vídeo do Sobrecapa.
Grandes Astros Superman de Grant Morrison
Grandes Astros Superman de Grant Morrison é uma das melhores HQs do Superman
Quando se pensa no escritor escocês Grant Morrison, se pensa em boas histórias. E esta é uma de suas grandes criações.
Nela acompanhamos um Superman “fechando a cortina” de sua vida e se preparando para o destino que todos compartilhamos. Com diversas referências à fase da Era de Prata, acompanhamos um Homem de Aço em seus últimos dias de vida.
Recheada de momentos icônicos e um clima magistral, a HQ é incrementada incrivelmente pela arte magnífica de Frank Quitely que puxa para um design mais clássico. Uma obra para verdadeiramente emocionar qualquer fã do Azulão
Grandes Astros Superman foi originalmente publicado em 2006 como uma minissérie de 12 edições chamada All-Star Superman. Aqui no Brasil é fácil encontrar a HQ na versão definitiva e capa dura da Panini Comics.
Superman: As Quatro Estações de Jeph Loeb e Tim Sale
Jeph Loeb e Tim Sale fazem seu “Superman Ano Um” nesta bela obra
Jeph Loeb e Tim Sale colecionam histórias sensacionais em seus currículos. A dupla é conhecida por clássicos do Batman e a saga das cores na Marvel (leia a crítica de Hulk Cinza e Capitão América Branco). Aqui, é vez dos autores de darem a sua versão para o “ano um” do Superman.
Superman: As Quatro Estações, originalmente lançada em 1998, mostra a vida de Clark Kent no campo e como sua criação familiar e interiorana influencia na formação de um ícone.
Centrada em uma narrativa mais emocional, a obra talvez tenha menos ação do que as grandes sagas dos anos 90, priorizando a relação e interações entre os personagens. No entanto, a construção “pessoal” dá profundidade e dimensão ao lado humano de Kal-El, como raras vezes vimos ao longo dos anos.
No Brasil, pode ser encontrada em quatro partes em formato americano pela editora Abril ou na íntegra no encadernado capa dura da Panini Comics de 2018 – edição comemorativa dos 80 anos do Super – em sebos e lojas de revistas usadas.
A Morte do Superman
Mais que um feito editorial impressionante, A Morte do Superman é uma das melhores HQs do Superman
A Morte do Superman (The Death of Superman) lançada em 1992, abalou o mercado de quadrinhos. Foi noticiada em periódicos jornalísticos no mundo todo. E chegou aos leitores numa época em que era raro que grandes personagens morressem. E quando morriam – pobres Jason Todd e Barry Allen – permaneciam assim por um bom tempo.
Apesar da tônica dos anos 90 das splash pages grandiosas, ação frenética e foco na pancadaria dando pouco desenvolvimento à trama, A Morte do Superman demonstra uma qualidade pouco comum na época.
Na história, um monstro emerge da terra e passa a destruir e matar tudo em seu caminho. Batizado de Apocalypse pelo Gladiador Dourado, o ser de origem desconhecida acaba com a Liga da Justiça e é então interpelado pelo Superman.
Uma brutal batalha de força se inicia e a sequência de violência, decisões e sim, golpes e socos que destruíram Metrópolis, se desenrolam.
Mas apesar da ação irrefreada daquela época, aqui temos uma grande diferença e ponto forte da HQ: o desenvolvimento dos personagens secundários de maneira brilhante.
Lex Luthor friamente protelando o envio da ajuda da Supergirl; a tensão e angustia dos Kent assistindo a luta pela televisão; Lois e Jimmy tentando captar a reportagem, angustiados pelo bem-estar do Super que parece estar tendo um trabalho muito além do normal com aquela criatura; e tantos outros personagens que tentam fazer algo sem conseguir.
Assim, o leitor é colocado no ponto de vista dos demais, apenas na impotente expectativa do derradeiro destino do Homem de Aço.
A HQ pode ser encontrada em versão de luxo definitiva da Panini Comics em A Morte do Superman #1 – #2, também trazendo O Retorno e outros especiais ou na Eaglemoss em DC Comics – Coleção de Graphic Novels #24.
Para saber as diferenças entre as edições lançadas, confira os vídeos do Sobrecapa aqui.
O que aconteceu ao Homem de Aço? de Alan Moore
Alan Moore fecha o pré-Crise com uma história impressionante
É claro que tem o mestre Alan Moore na nossa lista de melhores HQs do Superman.
O encerramento do Superman do pré-Crise é uma das HQs que todo mundo sabe que estaria na lista. E não é pra menos.
A história é o final mais digno que o personagem poderia ter depois de quase 50 anos de histórias (a Crise aconteceu em 1986) e pelas mãos de um dos maiores autores de HQs de todos os tempos.
Aos leitores mais novos ela pode até parecer datada. Mas é importante lembrar que todos os elementos da Era de Prata que estão ali eram o cânone daquele Super, que deixava de existir para dar espaço à versão de John Byrne.
E é por isso que, entre os fãs do Azulão, esta HQ está nas primeiras posições. É o fim de duas Eras. É o adeus àquele que deu origem a tudo. E o início das versões e reformulações sem fim. Se isso não demonstra a importância desta HQ para o personagem, então nada mais há para ser escrito aqui.
O que aconteceu ao Homem de Aço? (Whatever Happened to the Man of Tomorrow?) é facilmente encontrado em DC Comics – Coleção de Graphic Novels #63 (2018) da Eaglemoss ou em Superman – O Que Aconteceu Ao Homem de Aço? (2ª Edição, 2019) da Panini Comics.
Confira a review da HQ no Sobrecapa e também o comparativo das edições nacionais.
O Relógio do Juízo Final de Geoff Johns
O mundo de Watchmen colide com o Universo DC na aclamada HQ de Geoff Johns
Depois de falar da obra de Moore para encerrar o Super pré-Crise, é importante falar desta saga de 12 edições na sequência.
Ela é uma das melhores HQs do Superman, não só por explicar a fase do Renascimento e abrir espaço para um novo período, mas principalmente por usar uma certa metalinguagem, colocando a chegada do Superman à Terra como o centro da criação do multiverso DC, assim como ele é editorialmente a origem de todos os super-heróis.
Isso tudo dialogando perfeitamente com a obra-prima de Alan Moore e com os desenhos sensacionais de Gary Frank ao homenagear o traço de Brian Bolland e mesclar com seu próprio estilo.
O Relógio do Juízo Final fala das diversas reformulações do Homem de Aço à partir de Crise nas Infinitas Terras assumindo suas existências dentro do cânone do personagem através de uma trama sensacional que é, sem dúvida, um clássico instantâneo.
Quer saber mais sobre essa grande saga da DC? Confira nosso review completo e ouça os episódios do Costelinha, o podcast do UB, sobre ela (parte 1, parte 2, parte 3). Se ainda estiver em dúvida, saiba o que ler antes de conferir O Relógio do Juízo Final aqui.
Superman: Paz na Terra de Paul Dini
Superman: Paz na Terra de Paul Dini traz uma emocionante história do Homem de Aço
Em Superman: Peace on Earth de 1998, Paul Dini se junta a Alex Ross para contar uma história incrível de Natal do Homem de Aço.
Confira nossa lista das melhores HQs Natal aqui.
Na trama, o Super decide, por um dia, combater um outro tipo de vilão: a fome mundial. Porém, durante a sua jornada de alimentar todo um planeta, ele descobre que esta missão é ainda mais difícil do que ele já imaginava.
Uma história clássica que ressalta uma das características mais marcantes e imprescindíveis do herói: sua humanidade.
Saiba mais sobre a trama e sobre onde encontrar essa HQ aqui e confira os vídeos do Sobrecapa: a review da primeira edição, do encadernado e o comparativo delas.
Superman Exilado no Espaço de Jerry Ordway
Superman Exilado no Espaço é referência inclusive para sagas de outros personagens e uma das melhores HQs do Superman
Um Superman atormentado que decide deixar a Terra para viver sozinho no espaço é o tema da saga Superman Exilado no Espaço. A fase de 1989 conta com histórias de grandes roteiristas como Roger Stern, Jerry Ordway, Kerry Gammill, Dan Jurgens e outros.
A trama começa no último arco de John Byrne, quando o Superman descobre que desenvolveu uma dupla personalidade, decidindo então se auto-exilar no espaço. A aventura possui eventos memoráveis e cenas inesquecíveis, sendo a passagem do Azulão pelas arenas do ditador Mongul a mais reconhecida de todas.
Saiba tudo sobre a saga na nossa matéria exclusiva.
Superman Kryptonita Nunca Mais de Dennis O’ Neil
Superman se diverte comendo Kryptonita em uma incrível história com a arte de Curt Swan
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Leitores mais novos podem não saber. Mas um dos maiores ilustradores do personagem foi Curt Swan. E um dos maiores escritores e editores da DC, Dennis O’Neil – mais conhecido por suas incursões no Batman e Arqueiro Verde/Lanterna Verde.
Nesta história de Dennis O’ Neil e Curt Swan de 1971, a dupla experimenta deixar o Superman menos poderoso e mais relacionável. E uma das consequências é a eliminação da ameaça da kryptonita, obrigando outros roteiristas a saírem do lugar comum para trazerem problemas para o Azulão.
A trama fantástica, que envolve até um Superman de areia, gera momentos hilários e marcantes, como o da imagem que mostra o Superman fazendo um lanchinho espacial… e sem sal.
A história pode ser facilmente encontrada na edição Superman: Lendas do Homem de Aço – Curt Swan da Panini Comics.
Superman: O Legado das Estrelas de Mark Waid
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Mark Waid moderniza o mito do Superman em O Legado das Estrelas de 2003
Já dissemos aqui que Mark Waid é um profundo conhecedor dos personagens da DC e, em especial, do Superman.
Por isso a expectativa era muito alta quando, em 2003, o autor foi chamado para renovar o quase centenário Superman. E ele não decepcionou.
Sua versão da história de origem do “primeiro de todos” respeita as origens anteriores, mas altera pontos importantes de maneira significativa, com uma roupagem diferente para Krypton, uma profunda modernização de Clark Kent, seu trabalho como Superman e muito mais.
Ele explica – um tanto aos moldes da icônica cena de Superman, o Filme – as principais diferenças entre Clark e Kal-El, justificando de maneira compreensível por que ninguém reconhece a identidade secreta. Não são só os óculos.
Outros pontos fortes da HQ são o período na África e a relação do jovem com seus pais terráqueos.
Com arte de Leinil Francis Yu e Dan Raspler, você encontra mais detalhes da obra na nossa matéria completa.
Lois e Clark de Dan Jurgens
A série de Dan Jurgens trouxe o Superman do pós-Crise de volta!
A reformulação do Superman nos Novos 52 foi duramente criticada por se distanciar de muitos elementos que são praticamente intrínsecos ao personagem. Quase como o Homem de Aço (Man of Steel, 2013) de Zack Snyder, que é soturno, depressivo e, apesar de ser quase tão rápido quanto o Flash, deixa o pai morrer num furacão para não revelar sua identidade secreta.
O “azulinho” dos Novos 52 teve excelentes histórias, não vamos negar. Mas a descaracterização do herói incomodou – quase tanto quanto sua fase elétrica nos anos 90.
Então, Superman: Lois And Clark foi lançada em 2015, assinada por ninguém menos que Dan Jurgens.
A aventura trazia o herói tradicional de volta – aquele do pós-Crise, iniciado por John Byrne e desenvolvido por muitos, entre eles o próprio Jurgens – definindo no cânone que “o verdadeiro” Superman estava vivo e escondido no Universo DC após os eventos de Convergência.
Ao resgatar o casamento com Lois Lane e Jon, o filho do Superman – personagem magnético, querido do público e que teve até uma série ao lado de Damian, o filho do Batman – e outros detalhes essenciais, a história acertou em cheio nas expectativas dos leitores, fazendo sucesso imediatamente.
A minissérie completa pode ser encontrada no Brasil no encadernado capa cartão da Panini Comics chamado Superman: Lois e Clark. Ele reúne as oito edições originais da saga.
A trilogia Gerações de John Byrne
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John Byrne cria uma história que mostra os sucessores de Bruce Wayne e Clark Kent
Gerações 1, 2 e 3 de John Byrne são verdadeiras pérolas do Universo DC. Muito antes de ser “modinha”, a história traz um universo onde Clark Kent e Bruce Wayne começaram suas atividades na década de 30, quando foram criados no mundo real.
Assim, os personagens envelhecem e assistem seus descendentes tomarem conta de seu legado.
A trilogia é cheia de passagens fantásticas e confrontos animados com os principais vilões da Editora das Lendas.
Byrne dá uma ambientação que passeia entre a Era de Ouro e a Era de Prata e mostra toda a força icônica desses heróis, ao mesmo tempo em nos apresenta descendentes e sucessores cheios de personalidade e carisma.
Saiba tudo sobre a saga de John Byrne na nossa matéria exclusiva.
Superman de Peter Tomasi
Peter Tomasi entrega uma da fases mais aclamadas do Superman
Tudo bem, esta não é exatamente uma das melhores HQs do Superman. É uma fase ou run com muitas HQs boas. No entanto, é uma run extremamente importante – se não for a maior e mais importante do Azulão.
Trazido de volta na saga que acabamos de comentar acima, o Superman de John Byrne ganhou mais um fôlego ao lado de Lois e seu filho Jon. O autor Peter J. Tomasi abusa da emotividade e subjetividade e na relação do Homem de Aço com seu filho, dando um viés extremamente realista e humano para suas aventuras e a ação das mesmas.
Saiba tudo sobre uma das melhores fases do Superman aqui
Para o Homem que Tem Tudo de Alan Moore
Para o Homem que Tem Tudo é a icônica história de Alan Moore
Alan Moore escreveu uma história tão icônica que gerou um dos melhores episódios da extinta série animada da Liga da Justiça. Também foi inspiração para um episódio muito similar do seriado Supergirl.
Publicada originalmente em Superman Annual #11 (1985), vemos Robin, Batman e Mulher-Maravilha indo até a Fortaleza da Solidão para presentear o Homem de Aço que fazia aniversário.
O problema que eles encontram é que o personagem está imóvel e dominado por uma planta, a Clemência Negra. Imerso em sonhos, o poderoso super-herói precisa ser libertado pelo amigos que lutam por suas vidas enfrentando o déspota Mongul.
A incrível trama foi publicada no Brasil algumas vezes em: Coleção DC 75 Anos #3 (2011 – Panini), DC Comics – Coleção de Graphic Novels #63 (2018 – Eaglemoss), Grandes Clássicos DC #9 (2006 – Panini) dentre outras e faz parte da lista de melhores HQs da DC Comics.
Confira a review em vídeo no Sobrecapa e também o comparativo das edições nacionais.
Correio de Metropolis de Dan Jurgens
A capa de Correio de Metropolis: Superman em sua essência.
Outra história de Natal, mas que captura o espírito do Azulão em sua essência.
No pós-Crise, todo 23 de dezembro, o kryptoniano dava atenção a milhares de cartas endereçadas a ele e recebidas pela central do Correio de Metropolis. Nesta data, ele tentava atender aos pedidos dos remetentes como uma atitude cheia do espírito natalino.
Correio de Metropolis de 1992 é a história de origem desta tradição que se tornou um ponto do cânone do Homem de Aço. O tocante texto de Dan Jurgens tem arte de Jackson Guice – apesar de que a arte do próprio Jurgens fosse mais apropriada.
Publicada originalmente em Superman #64, Metropolis Mailbag foi publicada no Brasil no último número de Liga da Justiça Internacional #67 de abril de 1994 e mostra ao Super que nem todos os problemas podem ser resolvidos com seus poderes.
Superman Olho por Olho de Joe Kelly
A moral e as crenças do Homem de Aço são postas a prova na HQ de Joe Kelly e não podiam ficar de fora da lista de melhores HQs do Superman
Action Comics #775 de Joe Kelly traz um vilão que não foi muito aproveitado pela DC Comics mas que rendeu boas histórias: Manchester Black.
Black estreia na HQ What’s So Funny About Truth, Justice & the American Way?, batizada no Brasil como Olho por Olho.
A trama é uma grande crítica aos heróis violentos e extremistas da década de 90 e brilha ao colocar todo escoteirismo do Homem de Aço em rota de colisão com o cínico anti-herói Manchester Black.
A HQ foi publicada no Brasil pela Panini Comics em Superman #8 (1ª Série) e serviu de base para o filme animado Superman vs. a Elite (2012) e também para o episódio What’s So Funny About Truth, Justice & the American Way? do seriado Supergirl. Imperdível para os fãs do azulão.
Saiba mais sobre outro grande confronto de Superman e Manchester Black.
Superman O Último Filho de Richard Donner e Geoff Johns
Superman adota uma criança kryptoniana que estava na Zona Fantasma na HQ de Richard Donner e Geoff Johns
Antes de Jon Kent, já havíamos vislumbrado um “Superman pai” na HQ do lendário cineasta Richard Donner e do escritor Geoff Johns.
A trama mostra o Homem de Aço adotando uma criança kryptoniana que estava perdida na Zona Fantasma. A trama possui um ar clássico muito forte que se intensifica muito por conta do design saído diretamente dos filmes de Donner. A trama é divertida, leve e se fecha muito bem.
A HQ foi publicada no Brasil pela Panini Comics em Superman #64 – #69 (1ª Série) e pela Eaglemoss em DC Comics – Coleção de Graphic Novels #3.
Não lembra desse filho esquecido do herói? Confira aqui mais alguns coadjuvantes esquecidos do Superman.
Superman e a Legião dos Super-Heróis de Geoff Johns
Geoff Johns nos brinda com um lindo team-up do Superman e da Legião dos Super-Heróis
As melhores HQs do Superman sempre dialogam com o âmago do personagem e Geoff Johns consegue entregar exatamente isso em uma HQ que coloca o herói e a Legião dos Super-Heróis juntos para corrigir os problemas do futuro.
Na história, o herói precisa ajudar seus amigos da Legião a combater uma Liga da Justiça Maligna formada por jovens reprovados no teste de entrada no supergrupo do futuro.
E isso se passa em uma Terra que não aceita aliens, que possui um sol vermelho e que é extremamente xenófoba.
A arte de Gary Frank torna o desafio do Superman ainda mais magnético e estabelece o vínculo inicial da superequipe com o maior de todos no cânone que veio entre a Crise Infinita e os Novos 52.
Confira a review em vídeo aqui.
O arco em seis partes chamado Superman e a Legião dos Super-Heróis foi publicada no Brasil pela Eaglemoss em DC Comics – Coleção de Graphic Novels #75 e pela Panini Comics em Superman e A Legião dos Super-Heróis.
Superman contra Mulher-Maravilha de Gerry Conway
Gerry Conway e García-López nos brindam com um dos melhores confrontos de super-heróis de todos os tempos.
Estamos acostumados a ver confrontos de super-heróis bobos que não colocam realmente os personagens em rota de colisão.
Normalmente é tudo um mal entendido, certo?
Nessa história de 1978, a coisa acontece de uma forma completamente diferente do habitual. Aqui temos a Mulher-Maravilha e o Superman em verdadeira rota de colisão por conta de seu posicionamento em relação ao famoso Projeto Manhattan.
Superman quer proteger as bombas para que elas não caiam em mãos erradas e a Mulher-Maravilha entende que o melhor é destruí-las. Prepare-se para um confronto realmente fora de série.
Superman contra Mulher-Maravilha de Gerry Conway e Gárcia-López foi publicada no Brasil pela Ebal em Super-Homem versus Mulher-Maravilha (1978) e em Superman: Lendas do Homem de Aço – Jose Luis Garcia-López #1 (2016) pela Panini.
Superman: Perdido no Tempo de Dan Jurgens
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Clark e Lois tem finalmente tempo para si mesmos, cortesia de Tempus ou Cavaleiro do Tempo (Waverider).
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A identidade secreta do Superman era um grande tabu nos anos 80, até que finalmente, em 1991, Clark revela seu alter ego para Lois Lane, de quem está noivo.
Porém, a vida do herói não tem um minuto de trégua e, mal o casal consegue assimilar a enorme mudança, novas ameaças estão à porta.
Desta vez, o ataque é do Homem Linear – uma espécie de Cable da DC Comics que só apareceu nesta aventura – que está no presente, vindo do futuro, para levar o Gladiador Dourado de volta para a linha temporal de onde vem.
O resultado do embate é a ativação da máquina do tempo do Homem Linear e um Superman perdido no fluxo temporal, da pré-história, passando pela Segunda Guerra Mundial, até o século XXX.
No entanto, o que faz desta uma das melhores HQs do Superman é o seu epílogo, em que Tempus (o nome da época do Cavaleiro do Tempo ou Waverider) decide conceder “uma folga” ao casal.
Sem saber, Lois e Clark são removidos do fluxo temporal e podem conversar e discutir a relação com calma, algo que não faziam há muito, muito tempo.
Publicada originalmente como Time and time again! em 1991 nas revistas de linha do Superman, foi publicada no Brasil em 3 partes em Super-Homem #111 – 113 da Abril.
Superman: Brainiac de Geoff Johns
A morte de Jonathan Kent, um momento emblemático.
Superman: Brainiac é um arco de 2008, escrito por Geoff Johns e com arte do fenomenal Gary Frank – que nessa fase dá traços similares aos de Christopher Reeve ao Super.
Nela somos apresentados ao Brainiac da cronologia pré-Flashpoint – aquela curtinha, que veio depois de Crise Infinita.
A aventura lembra, em muitos aspectos, o clima dos filmes do Superman: tanto Superman, o Filme(Superman, the Movie, 1978) – pelos cenários e representações dos personagens; quanto O Homem de Aço (Man of Steel, 2013) – a ameaça alienígena ao planeta, um vilão virtualmente mais poderoso que o Super e um custo alto pago após a batalha.
O que, no entanto, é o mais marcante desta aventura é a consequência dela: a morte de Jonathan Kent. A devastação que isso causa na psique de Clark pode ser vista nos quadros subsequentes… um desejo assassino ao qual Superman quase cede.
Uma alteração profunda ao cânone, especialmente para quem estava acostumado com o velho Kent dando conselhos ao Azulão nos momentos mais difíceis. Publicada no Brasil em DC Comics – Coleção de Graphic Novels #18 da Eaglemoss e no encadernado da Panini Superman: Brainiac. Confira o comparativo das duas edições aqui.
Superman versus Aliens de Dan Jurgens
Um xenomorfo ataca severamente o Homem de Aço: clássico
Super-Homem versus Aliens, título sob o qual foi publicada pela primeira vez no Brasil, em 1997 a HQ Superman versus Aliens de 1995, é um clássico instantâneo.
Tudo bem que estamos falando de um crossover aqui. Mas essa é, sem nenhuma dúvida, uma das melhores HQs do Superman.
Escrita e desenhada por Dan Jurgens – que estava à frente do Superman desde 1991 – a obra transpira conhecimento sobre ambos os cânones e, justamente por isso, costura os dois universos de maneira imperceptível ao leitor.
A Lexcorp assume o papel que no futuro será da Weyland Corp de maneira extremamente natural e, quando um sinal de socorro é captado pela iniciativa espacial da empresa de Luthor, o Superman parte ao resgate.
Confira a review completa aqui.
A típica situação de alguns sobreviventes é muito bem aproveitada e, uma vez que o Super está muito distante de um sol amarelo, a progressiva perda de seus poderes é um fator preocupante.
Tudo fica ainda mais interessante quando os sobreviventes começam a se comunicar… em kryptoniano.
Uma HQ de tirar o fôlego em que a arte de Jurgens tem um tratamento diferente do usual: normalmente arte-finalizadas por Brett Breeding, as ilustrações de Jurgens ficam aqui nas mãos de Kevin Nowlan, que faz um trabalho bastante interessante – especialmente para evidenciarmos a diferença que a arte-final pode fazer.
LJA Supergênese de Fabian Nicieza
Superman é o último homem da Terra na HQ LJA Supergênese de Fabian Nicieza
Fechando nossa lista de melhores HQs do Superman, chega uma história que ganha o leitor pela proposta inusitada. Nela, um vírus assola a Terra e o Homem de Aço é o único homem que resta no planeta.
Todos os homens, sejam super-heróis ou não, estão mortos. É praticamente Y, O Último Homem – série da Vertigo – com o Superman.
A ideia é interessante e o desenvolvimento da história prende o leitor. A HQ, originalmente chamada de JLA: Created Equal (2000), foi publicada no Brasil em uma minissérie em duas partes pela Mythos editora em 2003.
Superman Esmaga a Klan de Glen Luen Yang e Gurihiru
O Homem de Aço enfrenta o preconceito na HQ Superman Esmaga a Klan de Glen Luen Yang e Gurihiru
A história de Glen Luen Yang começa com a família Lee, que está de mudança de Chinatown para outra região de Metrópolis. A família logo se vê na mira da Klan e cabe a Lois Lane, Superman e outros personagens marcantes expulsar a Klan de Metropolis. O autor entende muito do herói e vemos um Homem de Aço que tem poderes muito parecidos com o personagem da Era de Ouro dos quadrinhos – o que quer dizer que ele salta, é forte e corre rápido. O arco de descoberta do próprio Superman e as sutilezas dessa HQ do selo DC Teens são o que a tornam especial.
Superman Esmaga a Klan de Glen Luen Yang e Gurihiru foi originalmente lançado nos EUA como uma minissérie em 3 edições no ano de 2020. A HQ chegou ao Brasil em 2021 em uma edição da Panini Comics que compila todo material original em mais de 240 páginas de quadrinhos.
Confira o review completo de Superman Esmaga a Klan de Glen Luen Yang e Gurihiru
Superman A Saga do Mundo Bélico de Phillip Kennedy Johnson
Superman e Mongul se enfrentam em uma história cheia de simbologia e reviravoltas!
A Saga do Mundo Bélico de Phillip Kennedy Johnson não poderia ficar de fora da lista de Melhores HQs do Superman. A obra recoloca Mongul no panteão de grandes vilões do Superman depois de muito tempo sem ser uma ameaça real.
Um novo Mongul ascende ao trono do perigoso e poderoso Mundo Bélico. Tão cruel quanto seu antecessor, ele está aterrorizando os habitantes ao mesmo tempo que começa a se tornar um problema para todo o universo. Ele decide fazer o que nenhum Mongul conseguiu: derrotar e quebrar o Superman, cujo símbolo é um sinal de esperança para o povo do Mundo Bélico.
Essa simbologia é muito bem explorada em diversas passagens que inclusive ligam alguns mistérios do local ao próprio planeta Krypton (sem spoilers para não estragar a leitura!). A obra dá espaço para conhecermos mais a cultura dos habitantes do Mundo Bélico e aqui vemos o Superman inspirar, servir como líder e manter sua força de vontade inabalada (mesmo com momentos cruéis). Isso sem falar nos ótimos combates!
Apesar de revisitar o Mundo Bélico e de colocar o Superman novamente como gladiador, a história tem identidade própria e consegue respeitar a trama original ao mesmo tempo que cria seu caminho. Um presente para os fãs, novos e antigos do Homem de Aço!
Quer saber onde encontrar essa história? Confira nosso review Superman A Saga do Mundo Bélico de Phillip Kennedy Johnson – O Ultimato
Chegamos ao final – pelo menos por enquanto – de nossa lista. Um personagem icônico como o Superman, apesar de difícil de ser trabalhado em função de seu longo cânone e características, com certeza tem muitas outras grandes HQs.
É justamente por esse motivo que convidamos você leitor a comentar quais seriam as suas melhores HQs do Superman em nosso grupo do whatsapp.
E, se gostou da lista, compartilha com a galera!
Fique ligado no Ultimato do Bacon para mais conteúdos sobre HQs.
Créditos:
Texto: Lucas Souza e Alexandre Baptista
Imagens: Reprodução
Edição: Alexandre Baptista
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