Superman e Lois (2021) – Primeiras Impressões

Após assistir aos dois primeiros episódios da nova série da CW, baseada nos mais de 80 anos de história do maior super herói de todos os tempos, tenho minhas primeiras impressões sobre Superman e Lois, e algumas apostas para o decorrer da temporada.

Primeiro, eu gostaria de deixar bem claro uma coisa: Todo mundo nas redes sociais está compartilhando os primeiros 5 minutos do episódio piloto como se aquele Superman jovem e sorridente fosse o tom que a série leva. Se você não gosta do Superman de Henry Cavill, provavelmente não vai gostar do Superman da série.

Os diretores já deixaram claro que são fãs do Snyder, e mais precisamente a direção de fotografia da série é totalmente inspirada em Man of Steel, com planos praticamente copiados, incluindo aquele Zoom In que Zack usou bastante no primeiro filme.

Os efeitos especiais estão muito acima da média do canal, e mostra que o dinheiro que a HBO Max mandou para CW investir na série está sendo muito bem utilizado. A técnica de produção é diferente das outras séries do canal, que contratou uma empresa com uma boa experiência em efeitos especiais de grande produções.

A trama se passa em algum lugar do futuro no Arrowverse, onde Clark e Lois têm gêmeos de 16 anos, Jonathan e Jordan, e precisam lidar com os problemas do dia a dia em família enquanto Clark não está salvando o mundo.

Em meio a tudo isso, duas ameaças surgem para antagonizar os nossos protagonistas. Superman enfrenta um ser superpoderoso e desconhecido mas que conhece seus poderes e fraquezas, enquanto Lois tem que lidar com Morgan Edge comprando o Planeta Diário e investindo de maneira suspeita em cidades do interior, incluindo Smallville.

Os dois primeiros episódios conseguem ditar bem o tom da série, e trazer questionamentos importantes e mais adultos do que estamos acostumados a ver nas séries da CW. Lois realmente divide o tempo de tela com o azulão, e seu papel como jornalista tem um plano fundamental na história. Ter a família Kent como plano central da série é muito bem vindo, e mostra que os roteiristas beberam bastante da fonte de Peter J Tomasi e seu período escrevendo os quadrinhos do azulão.

O futuro da série é promissor, e a renovação para a segunda temporada já foi confirmada pela Warner Entertainment. Esperamos que o valor de produção ao menos se mantenha, pois é difícil ver uma série com essas qualidades na TV.

No Brasil a série ainda não tem exibição oficial, mas é provável que chegue por aqui em junho junto com a HBO Max.