por Lucas Souza
Tony Stark está de volta! O “Fresh Start” da Marvel Comics restaurou o status quo do personagem – com tudo pronto para que o roteirista veterano Dan Slott (que ficou muito tempo a frente do Homem-Aranha) conseguisse iniciar seu trabalho sem amarras fortes ao passado.
A Panini Comics já trouxe as duas primeiras edições do título “Homem de Ferro” que vai publicar a fase do autor. Até agora temos as edições #1 a #4 da original americana “Tony Stark: Iron Man” reunidas nas edições brazucas.
“Tony Stark: Iron Man” é o título do Homem de Ferro comandado por Dan Slott
A proposta de Dan Slott fica clara desde a página 1 – e os desenhos de Valerio Schiti ajudam a ressaltar e encaixam com o tom mais cartunesco e leve que o autor propõe. Sinergia total entre os dois. Aqui temos de volta o Tony Stark fanfarrão que parece desafiar a morte a cada passo que dá – e tudo isso tem um motivo bem íntimo que Slott vai desenvolvendo de forma interessante nas primeiras 4 edições de “Tony Stark: Iron Man”. A Stark Limitada é onde a maior parte da história se passa com um desenvolvimento interessante da equipe de Tony Stark e, logo de cara, já temos uma trama de traição envolvendo a chefe de segurança Bethany Cabe.
Slott não tem medo de abusar do fantástico e de enaltecer a personalidade e genialidade de Tony Stark. Muitas vezes beirando o ridículo, as situações que o autor propõe encaixam com o que ele deixou claro que ia fazer e tudo é, na pior das hipóteses, interessante e diferente para o leitor.
Na edição #3 da americana “Tony Stark: Iron Man”, por exemplo, ele mostra o novo programa de realidade virtual da Stark Limitada: o eScape – o que desencadeia uma trama inteira dentro do software. Por mais que, até o momento, a história ainda não tenha engrenado, Slott nos ganha com suas ideias completamente piradas que acabam chamando a atenção.
Histórias mais leves e com temas mais tecnológicos são a abordagem de Dan Slott para o Homem de Ferro
Um dos maiores debates da HQ até o momento está ligado aos direitos das Inteligências Artificiais enquanto indivíduos e Jocasta (sim, aquela construída por Ultron), funcionária da Stark Limitada, é uma das maiores pivôs do debate – o que acaba afetando Tony Stark mais do que esperávamos.
Nas primeiras edições, Dan Slott ainda achou espaço para deixar outros coadjuvantes brilharem como James Rhodes, o novo funcionário Andy Bhang, Armanda Armstrong (mãe biológica de Tony) e até a Vespa!
Slott escolheu um caminho diferente ao optar por criar uma série mais cartunesca e com temas mais voltados para o hipertecnológico. Isso, somado aos desenhos de Valerio Schiti, ajudam a série a criar um universo menos realista – o que não é um problema para o caminho que o autor escolheu. O grande trunfo de Slott até aqui é trabalhar temáticas tão diferentes e criativas que acabam despertando a curiosidade do leitor. Se o autor continuar nos surpreendendo, pode ser que a série do Homem de Ferro se torne muito querida pelos fãs.
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