A 10ª série da franquia Kamen Rider, e a primeira da Era Heisei, chegou ao Brasil de forma oficial, distribuída pela Sato Company no Prime Video. Após o fim de Black RX, em 1989, a franquia deu uma pausa, só voltando em 2000 com Kuuga.
Outro fato curioso é que Kuuga foi a primeira série da franquia produzida após a morte do mangaká Shotaro Ishinomori, o criador de Kamen Rider. Devido a esse “renascimento” da franquia, e sendo a primeira desta nova fase, a série claramente serviu como uma boa experimentação para seus responsáveis.
Kamen Rider Kuuga – Dicas de Streaming
A história começa em uma escavação arqueológica, onde um corpo usando um misterioso cinto é descoberto. Ao retirar este cinto, os arqueólogos rompem um selo que lacrava os Grongi – uma terrível raça mutante antiga. Logo, o cinto é entregue à pesquisadora Sakurako, amiga do motoboy Yusuke Godai.
Durante o ataque de um dos Grongi, Godai tem uma visão de um guerreiro com trajes vermelhos usando este cinto, e resolve testá-lo. O cinto é absorvido pelo seu corpo, e Godai se transforma no Kamen Rider Kuuga moderno, um guerreiro que combateu os Grongi em tempos antigos. Com a ajuda de Sakurako e do detetive Ichijou, Godai começa sua luta contra os Grongi.
Os personagens são um dos principais pontos positivos da história. O detetive Ichijou e Sakurako por várias vezes roubam a atenção da série, tomando para si o protagonismo da trama.
O Kamen Rider parece ser a cereja do bolo de uma trama realista e dramática, com pitadas ‘’novelescas’’. Isso pode ser um ponto negativo para quem espera lutas desenfreadas o tempo todo. O estilo mais ‘dorama’, com os personagens no centro da história sendo desenvolvidos, impera principalmente nos primeiros episódios.
Sendo a primeira série Rider com o uso do widescreen, uma das coisas que mais chamam atenção em Kamen Rider Kuuga é sua fotografia, com cenas que fogem do habitual uso de pedreiras de séries passadas. Outro ponto positivo é que o ritmo lento de produções anteriores da franquia não é perceptível.
A trama tem um ritmo preciso, com as coisas acontecendo no tempo que tem que ser executadas. O que se constrói no decorrer dos episódios “fillers” sempre são uma preparação para momentos chaves da história que acontecerão e que marcarão o espectador.
Mesmo tendo sido concluído em janeiro de 2001, Kamen Rider Kuuga ganhou um mangá mais recente, publicado no Japão desde 2015 pela revista HERO’S (a mesma que publica a adaptação de ULTRAMAN), e que está sendo lançado aqui no Brasil pela Editora JBC.
Redefinindo e servindo de uma boa e bem sucedida experimentação para a franquia, além de visuais mais modernos, a série até hoje figura entre as preferidas entre os fãs, além de ser uma excelente porta de entrada no mundo Tokusatsu para os mais novos. HENSHIN!!!!!
Confira nossa matéria sobre a série Kamen Rider Black RX e sobre o mangá Kamen Rider de Shotaro Ishinomori.
Créditos:
Texto: Breno Raphael
Imagens: Reprodução
Edição: Diego Brisse
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