O título já pode dar pistas sobre a toada do quadrinho. Mas o que a autora quis nos contar já nas primeiras palavras dessa publicação? Já sem folhearmos essas maravilhosas páginas, temos um bom questionamento que segue durante todo o encadernado.
Aqui, Jill Thompson assina o roteiro e arte recontando a origem da Amazona mais famosa dos quadrinhos. Mas dessa vez, a autora muda os status da princesa, uma criança mimada que cresce sem amarras. Em sua fase adulta, o egoísmo é seu maior adversário e cria uma situação onde apenas uma palavra pode salvá-la, redenção.
Vale ressaltar, que esse egoísmo destacado, é parte natural que move muito bem toda a trama. Sem ele não teríamos todo o desenrolar e a evolução da personagem principal e das que a cercam, algo que durante todos esses anos, passou despercebido ou não foi escolhido como base de construção dessa guerreira lendária.
Para quem não conhece a Jill, ela é uma quadrinista que trabalha fazendo aquarelas, belas artes que são como grandes obras de arte com cores que saltam os olhos. Isso já torna essa história bem especial e diferenciada em relação às demais.
Outro ponto é ser um quadrinho que se fecha em si, podendo ser uma ótima porta de entrada para novos leitores conhecerem a personagem. Mas para os leitores mais experientes, o quadrinho mostra um novo olhar sobre a criação dessa amazona tão importante, valendo sim ser consumida por todos os amantes da nona arte.
É válido dizer que outros personagens mereciam esse tratamento de edições fechadas, mudando sua base de criação, para trazer um novo olhar e as consequências dessas mudanças.
Essa foi uma publicação, que ao olhar desse que vos escreve, merece uma atenção maior dos leitores, por ser fluída, com toques de drama e reflexões que podem ser feitas pelos próprios consumidores, quanto como criar seus filhos e como se portar perante da sociedade.
Existem doses interessantes de mitologia, monstros estranhos e claro um ótimo momento onde são mostrados os jogos de guerra, momento que o quadrinho ganha muito em emoção.
Falando nesses jogos, gostaria muito de ver uma edição totalmente focada nesse momento, expandindo as ideias lá mostradas. Com certeza traria uma ótima dose de adrenalina, além de fugir do comum das histórias de gênero.
Essa foi uma deliciosa surpresa, uma leitura muito prazerosa, entrando na famosa lista dos quadrinhos que deveriam ter sido lidos no momento de seu lançamento.
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Avaliação: Ótimo!
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Créditos:
Texto: Yuri Mazzetti – Racer Pod
Imagens: Reprodução
Edição: Diego Brisse
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