Chegou! A segunda parte da lista (perdeu a 1ª parte? Clique Aqui) que elenca os 5 Melhores Runs da Marvel e DC. Os runs são escolhidos com base na importância que eles tem pra mitologia do personagem e do quão aclamados eles são. Inserção de novos elementos, tom e etc são diferenciais! Vamos lá?
Índice
Quais são outros 5 Melhores Runs da Marvel e DC
1- Superman do John Byrne
John Byrne molda a lenda e o espírito do Superman que perdura até hoje!
Considerada por muitos a maior fase do Superman, John Byrne foi elencado para remodular o Homem de Aço no pós crise. E não decepcionou. Muito menos poderoso do que seu antecessor, tudo que tanto admiramos em Kal El está representado na fase do Byrne. A fazenda, a imagem de Krypton, o impiedoso Lex Luthor (muito mais empresário do que cientista) e a relação com Lois Lane. Um must read para os fãs do Azulão.
2- Quarteto Fantástico de John Byrne
John Byrne mostra que entende a família fantástica da Marvel como ninguém no seu run
Byrne em dose dupla na nossa lista! Após a saída de Kirby para a DC, a revista do Quarteto perdeu muito da sua magia – até a chegada de Byrne em 81. Os integrantes do Quarteto tiveram sua personalidade definida nessa época e o Doutor Destino deixou de ser uma figura “caricata” para se tornar um vilão cheio de camadas e muito mais interessante. Os dilemas foram atualizados e a proposta de Byrne era trazer novos elementos sem abandonar os clássicos. Tia Petúnia Grimm, aprofundamentos na Zona Negativa, Mulher-Hulk no Quarteto e outros elementos tornam a fase dele um divisor para a Super Família da Marvel.
3- Mulher-Maravilha de Brian Azarello
Mulher-Maravilha de Brian Azzarello trouxe Diana de volta aos Holofotes
Poucas grandes histórias permearam as páginas da HQ da Princesa Amazona nas últimas décadas. Brian Azzarello mudou isso. Aproveitando o reboot chamado de Novos 52 (que não foi bom para a maioria dos personagens) ele criou um run com a Mulher Maravilha que mudou tudo. Relacionamento mais próximo com Novos Deuses (Órion foi figura constante nessa fase), releitura de visual, história dos Deuses e uma nova origem para Diana (agora filha de Zeus) são as mais marcantes mudanças promovidas por ele. Sua fase foi uma das mais elogiadas desse período polêmico do reboot.
4- Monstro do Pântano de Alan Moore
Alan Moore mostra mais uma vez porque é considerado por muitos o maior do ramo
Complexidade e profundidade. São esses os principais elementos que Moore traz para o Monstro do Pântano. As histórias do personagem na fase de Moore ficaram famosas por mergulharem o personagem em uma espiral de Terror e por tratar o monstruoso personagem de forma muito humana (além de apresentar o Mago inglês Constantine!) Apesar de não ter criado o personagem, a fase do escritor inglês é a grande referência e todos os elementos inseridos por ele (como o Parlamento das árvores e a expansão dos poderes da criatura) são sempre lembradas e constantemente usadas.
5- Batman de Frank Miller
Frank Miller tornou o cavaleiro das trevas mais sombrio do que nunca
O último mencionado na nossa lista não é exatamente um run, mas por tudo que representou merece seu lugar ao sol. Frank Miller escreveu duas HQ´s do morcego que se tornaram clássicos instantâneos: Batman Ano Um e Batman o Cavaleiro das Trevas. Nas duas ele coloca a palavra Trevas em foco novamente.
O Batman de Miller, referência absoluta quando falamos do morcego, veio em uma época na qual o personagem não era tão sombrio e sua personalidade não tão difícil. O autor deu a cara carrancuda e o tom que servem de base para tudo de bom que veio do cavaleiro de Gotham depois dele. Personalidade difícil, agressivo, planejador, cabeça dura e sombrio… MUITO sombrio. Esse é o Batman que conhecemos.
Lembrou de algum outro autor que mudou a história de um personagem para sempre e ficou de fora da 2ª parte da nossa lista? Conte pra gente nos comentários!
Fique ligado no Ultimato do Bacon porque vamos elencar, na terceira e última parte da matéria, os últimos 5 runs que mudaram tudo para outros personagens!
Créditos:
Texto: Lucas Souza
Imagens: Reprodução
Edição: Alexandre Baptista
Texto publicado originalmente em 24 de fevereiro de 2019. Atualizado em 22 de maio de 2020.
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