Ultimato do Bacon

Thor, o Deus do Trovão (2016) – O Amaldiçoado – O Ultimato

Em 27 de Out de 2020 3 minutos de leitura

O Amaldiçoado é o terceiro encadernado do Deus do Trovão pelas mãos de Jason Aaron, logo após Carniceiro dos Deuses e Bomba Divina. Foi lançado aqui em 2016 em capa dura e com 164 páginas.

Thor, o Deus do Trovão – O Amaldiçoado
Ano: 2016Distribuição: Panini Comics
Lançamento: Julho de 2016Autor: Jason Aaron
Páginas: 164Artistas: Nic Klein; Ron Garney; Emanuela Lupacchino; Julio Martínez Pérez – ‘das Pastoras’  

Sinopse: “O antigo Senhor dos Elfos Negros escapa de sua prisão, dando início a uma perseguição que se estende por todos os Nove Reinos!  Thor encontra novos aliados para sua Liga dos Reinos: uma feiticeira elfa negra, um elfo luminoso rápido no gatilho, um colossal gigante das montanhas, um anão apaixonado por dinamite e um troll particularmente irritadiço.

Mas a queda de um desses companheiros pode deflagrar uma guerra que se afetará vários mundos! O Deus do Trovão ainda deve lidar com a traição de um de seus guerreiros e com o último alvo da trilha de sangue de Malekith: a Terra!  E mais: como um deus caminha entre homens? O que Thor faz quando não está salvando o mundo ao lado dos Vingadores? E o retorno de seu eterno amor: a doutora Jane Foster!

Vamos falar sobre Thor o Amaldiçoado

Jason Aaron continua sua epopéia em Thor : O Amaldiçoado lançado pela Panini em encadernado e reunindo as edições Thor : God of Thunder de 12 a 18.

Nesse segundo ato Jason Aaron mergulha no universo da fantasia que o Deus do Trovão pode oferecer. E, para mergulhar nas raízes, traz de volta um grande vilão de Thor: Malekith, o amaldiçoado – o pretenso Rei dos Elfos Negros.

É bem interessante ver Thor ao lado de criaturas fantásticas (elfos, gigantes, dragões e mais figuram nesta edição) sem perder a essência que o autor construiu para o personagem no começo de sua fase. O Thor de Aaron continua do jeito que admiramos: fanfarrão, beberrão, briguento.. bem viking! Mas nessa edição Thor mostra um outro lado que ainda não havia dado as caras: Inteligente.

Contra o Carniceiro dos Deuses Thor contou com a sorte para prevalecer (e uma boa dose de força bruta também). Contra Malekith a inteligência se soma aos trunfos de Thor de forma surpreendente. É interessante vermos o personagem evoluindo nas mãos de Aaron enquanto – aparentemente – ele também descobre o que o Deus do Trovão pode entregar em termos narrativos. Vale destacar os usos criativos que o Mjolnir tem nas histórias – fique atento a isso!

Malekith o amaldiçoado é uma verdadeira dor de cabeça para o deus do trovão

Malekith, o amaldiçoado retorna para atormentar o Deus do Trovão

Com relação a Malekith – criado em 84 por Walt Simonson – ele faz uma boa presença como vilão do arco e, apesar de bem construído, ainda perde como ameaça para o Carniceiro. A urgência e o perigo parecem menores e mais contidos e os parceiros de jornada menos expressivos que os do 1º ato. Temos uma promessa de um grande evento ao final do arco – vamos ver como as coisas devem seguir daqui. Talvez, tendo essa promessa cumprida, o vilão cresça ainda mais.

Apesar disso, acho que o grande destaque fica por conta das edições 12 e 18 (a que abre e encerra o encadernado). Nessas duas edições, que apresentam histórias contidas, conseguimos perceber um pouco mais da percepção de personagem do autor e da relação e motivação que Thor tem com Midgard e seus habitantes.

Além de quebrarem o ritmo e nos darem tempo de respirar, elas nos dão espaço para aumentar nossa conexão com o personagem principal. A da edição 18 é simplesmente sensacional – Aaron continua jogando com o tempo e nessa história podemos ver um pouco do amadurecimento do jovem Deus.

Infelizmente Esad Ribic não retorna aos desenhos. Apesar do desenhistas que assumem serem bons, a sensação de perda permanece. Os desenhos e painéis de Ribic encaixam melhor com o roteiro de Aaron. Espero que a sinergia entre autor e a equipe aumente nas próximas edições.

Vale a pena ler Thor o Amaldiçoado

Thor: O Amaldiçoado continua a trajetória do Deus do Trovão na mão de Jason Aaron. O nível se mantém alto mas alguns fatores tornam esse segundo ato menos expressivo: A construção do vilão, os desenhos e o próprio roteiro ficam um pouco abaixo de tudo que vimos no Arco do Carniceiro dos Deuses. Ainda sim, uma excelente história do Deus do Trovão e digna de Jason Aaron!

Avaliação: Bom!

 

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Créditos:
Texto: Lucas Souza
Imagens: Reprodução
Edição: Diego Brisse

Matéria publicada originalmente em 10 de dezembro de 2018. Atualizada em 27 de outubro de 2020.

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