TAU | |
Ano: 2018 | Distribuidor: Netflix |
Estreia: 29 de Junho | Direção: Frederico D'Alessandro |
Duração: 87 min | Elenco: Maika Monroe, Skrein, Gary Oldman |
Sinopse: "Julia foi sequestrada e agora é mantida em cativeiro para um experimento fatal. Ela é uma prisioneira de TAU, uma inteligência artificial avançada desenvolvida por Alex, o sequestrador. TAU controla uma casa futurista e inteligente, aparentemente à prova de fuga. Julia vai ter que correr contra o tempo para não ter o mesmo fim que as outras cobaias."
A Netflix segue investindo em conteúdo exclusivo e a turma da ficção científica começa a conseguir contar suas histórias. Infelizmente é um gênero caro e difícil de fazer bem feito, mas pelo menos temos a esperança de ver mais filmes do estilo. Tau segue uma fórmula muito parecida com a de Ex machina, explorando a relação do ser humano com a inteligência artificial. Até na estrutura o filme é parecido, elenco restrito a basicamente 3 personagens em uma casa, a relação com a a I.A. e a loucura do gênio. Isso acaba tornando muitas reviravoltas óbvias e pode até estragar a experiência, mas por ter alguns elementos diferentes vale assistir até o final e o filme acaba surpreendendo em alguns pontos. O mais interessante desses filmes é a forma como os detalhes são explicados, de forma didática quando necessário, mas de forma mais visual ou indireta na maioria das vezes, exigindo atenção. O filme tenta trazer uma carga meio de terror com suspense, mas que se perde com a evolução da trama que embarca cada vez mais na ficção científica. O ponto mais legal é a exploração das limitações da I.A. trazendo o debate da necessidade do ser humano para a evolução dessa tecnologia. O excesso de habilidade da personagem Júlia pode incomodar os mais chatos, mas a personalidade dela é exposta logo no início no apartamento dela e tem alguns detalhes espalhados mostrando que ela não é uma menina burra qualquer. Tau é um filme interessante, a relação da Júlia com Tau é ótima e rende algumas reflexões relacionadas à evolução da IA. O problema é não se aprofundar mais nessa relação e ficar dividindo o tempo com os clichês de filmes de terror e suspense. Avaliação: Bom! Diego Brisse
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