Ultimato do Bacon

Star Wars: Os Últimos Jedi – O Ultimato

Em 14 de Dez de 2017 7 minutos de leitura
Star Wars: Os Últimos Jedi (Star Wars: Episode VII – The Last Jedi)
Ano: 2017 Distribuição: Walt Disney Pictures
Estreia: 14 de Dezembro

Direção: Rian Johnson

Roteiro: Rian Johnson; (baseado nos personagens de) George Lucas

Duração: 152 min Elenco: Mark Hammil, Daisy Ridley, Adam Driver, Carrie Fisher, John Boyega

Sinopse: “Após encontrar o mítico e recluso Luke Skywalker (Mark Hammil) em uma ilha isolada, a jovem Rey (Daisy Ridley) busca entender o balanço da Força a partir dos ensinamentos do mestre jedi. Paralelamente, o Primeiro Império de Kylo Ren (Adam Driver) se reorganiza para enfrentar a Aliança Rebelde.”

[tabby title=”Alexandre Baptista”]

Star Wars: Os Últimos Jedi surpreende e entrega um dos melhores filmes da saga

Com roteiro e direção ousados, Rian Johnson inova e respeita a franquia

por Alexandre Baptista

 

"Uma Nova Esperança" para o cinemão. Como sempre tem acontecido ultimamente, meu tempo para contribuir aqui no Ultimato do Bacon tem sido extremamente escasso. Mas um filme como Star Wars: Os Últimos Jedi requer aquele esforço extra, aquela noite sem dormir, aquele dia seguinte no trabalho à base de muito café e energéticos.

Minha nota, já dou de cara: 12 Bacons. Ah, mas o Diego não deixa passar de 5… Então dou 5 pro filme, 5 pro elenco, 5 pro diretor, 5 pra trilha sonora, 5 pro Luke, 5 pra Leia, 5 pra Rey… Vocês pegaram a ideia.

E vamos lá, falemos do filme. Mas fiquem tranquilos, spoiler nenhum por aqui, garanto.

Então, sem spoilers, o que posso dizer é que está tudo lá. Paralelismos com a série original, do mote ao roteiro: está lá; trilha sonora nova mas que ainda assim remete aos temas originais (de forma tão elegante e sutil que muitas vezes passa batido – e eu perguntei pras pessoas, “vocês perceberam tal tema musical em tal cena?” – ninguém percebeu); plot twists realmente inesperados e surpreendentes e que fazem total sentido na trama; momentos totalmente originais que te deixa pensando “como não fizeram isso antes na saga?”; aquele momento “C@r@lh* que coisa F*d@”, tá lá também… E tudo isso sem contar os momentos visualmente lindos, a fotografia impressionante, personagens novos tomando protagonismo, personagens antigos assumindo o manto da tradição… tudo.

Obviamente que, sem falar de cenas específicas, fica complicado falar mais sobre o filme. Então convido todos vocês para ouvirem nosso podcast da próxima segunda-feira, aqui mesmo no UB ou no Sobrecapa, meu canal do Youtube. Mas posso dizer que, sem sombra de dúvida, Os Últimos Jedi não é o melhor filme da saga. Pelo simples motivo de que ele só é tão bom por conta da ressonância encontrada nos episódios originais.

Sem os filmes originais, ouso dizer que todos os momentos emocionais se perderiam (ou pelo menos a grande maioria).  Mas com certeza está logo abaixo de O Império Contra-Ataca, para mim o melhor disparado de todos os episódios. Sim, sim… ele figura um pouco acima de Rogue One e Uma Nova Esperança para mim.

E ainda, da forma como é apresentado, o filme é leve, no sentido de que não sentimos o tempo decorrido na sala. Terminada sua exibição, já estávamos esperando pelo episódio IX. Sem contar que o diretor ainda encontrou tempo para polvilhar, de forma muito delicada e imperceptível, bases para filmes derivados, séries e demais produtos que, todos sabemos, estão na mira da Disney.

Queria falar mais, escrever mais… mas fico por aqui porque o lado obscuro do spoiler está me deixando muito, muito tentado a falar sobre algo que eu sabia que iria acontecer no filme. Não só acertei, como sabia até a cena em que iria acontecer. E foi lindo demais. Mas falo disso no podcast de segunda.

 

 

Avaliação: Excelente!

 

[tabby title=”João Pedro”]

Afirmar que Star Wars seja uma das melhores sagas do cinema talvez seja errado para algumas pessoas, mas para mim é uma afirmação verdadeira. Deixo bem claro aqui que sou um fã assumido da saga, daqueles que assistia as maratonas que passavam na TV aberta (se não me engano era na Record, mas a memória já não é mais aquelas coisas). Muito além dos filmes, sou fã do universo expandido, dos jogos, livros, HQs e animações.

Quando George Lucas lançou os 3 primeiros episódios e anos mais tarde a segunda trilogia (ou primeira no cânone da saga) ele criou um universo rico em possibilidades, um lugar onde todo tipo de história poderia ser contada, e é isso que eles fazem neste filme: eles expandem a saga para novos horizontes.

Como todo filme de Star Wars, há muitas coisas presentes que você talvez ache que não precisasse estar ali, há coisas não ditas e outras que talvez nunca venhamos a entender o real significado a não ser que haja um livro ou animação preenchendo algumas lacunas, mas no final isso não faz diferença, apesar de tudo, o filme é uma obra completa.

Assim como o Alexandre mencionou, este filme ainda não supera o Império Contra Ataca, mas é um grande upgrade com relação ao Despertar da Força: enquanto o episódio 7 foi uma espécie de “carta de amor” a saga, um filme que pudesse dar aos fãs todo o sentimento de nostalgia possível ao unir elementos de Uma Nova Esperança e o Império Contra Ataca, Os Últimos Jedi é um filme único, mesmo com um sentimento de que este filme é tão Star Wars quanto os demais, ele é também o primeiro a apresentar algumas reviravoltas que eu não me lembro de ter visto em nenhum outro lugar na saga.

Eu não preciso comentar que a presença de Leia, na última aparição de Carrie Fisher está incrível. Eu não saberia dizer se o papel dela foi alterado em algum ponto com adição de algumas cenas montadas digitalmente para engrandecer a atriz que infelizmente faleceu, mas este é realmente a melhor participação dela em toda saga, mostrando que ela não se tornou uma general da Resistencia apenas por respeito a sua antiga posição como princesa. Outro personagem que retorna e que entrega sua melhor performance é seu irmão Luke. Mark Hamill entrega sua melhor performance até o momento. O jovem Skywalker, que um dia fora um jovem promissor agora é um mestre alquebrado pela traição de seu discípulo e sobrinho e também pela sua própria culpa.

Quanto aos jovens protagonistas que estão “assumindo” a saga, sua importância e carisma cresce a cada dia. Falando primeiramente de Kylo Ren (Ben Solo para os íntimos), fica bem claro no começo (não que ninguém precisasse de confirmação) que ele não é nem nunca será Darth Vader, ele é um garoto problemático que foi seduzido para o lado negro por Snoke apenas por seu sangue Skywalker. A interpretação de Adam Driver está acima de sua performance anterior, entregando um personagem ambíguo que tenta encontrar seu lugar. Da mesma forma, sua contraparte na luz, Rey também tem dúvidas com relação a seu papel em tudo isso, ao mesmo tempo que busca um mestre para lhe mostrar o que é o poder que despertou dentro dela, Daisy Ridley também faz um papel incrível. Em contrapartida, Poe Dameron e Finn não tem muitas dúvidas com relação ao que fazer: eles são heróis dispostos a arriscar tudo para salvar a resistência e impedir a primeira Ordem. Finn não é mais um Stormtrooper em fuga e Poe está descobrindo que existe mais para ser um líder do que apenas habilidade pilotando uma nave. Oscar Isaac e John Boyega estão de parabéns, mostrando que a batalha entre o bem e o mal envolve mais do que apenas sabres de luz.

Vários outros personagens se destacam durante o filme, incluindo uma participação maior da Capitã Phasma, mal aproveitada no primeiro filme. Fora isso, assistam o filme e confiram as surpresas que ele guarda.

 

Avaliação: Excelente​

[tabby title=”Breno Raphael”]

Basta um letreiro, para entrarmos novamente no rico e amado universo de Star Wars. The Last Jedi , o oitavo episódio da saga, é dirigido por Rian Johnson, que até ganhou a chance de fazer uma nova trilogia, desconectada dos episódios centrais. Essa confiança toda colocada nele se justifica nesse filme .

O diretor tanto surpreende no  aspecto  visual, com cenas lindas e uma fotografia jamais vista em qualquer outro filme da franquia, quanto no aspecto narrativo, em que ele te surpreende a cada instante. Personagens que fariam tal coisa em um sentido normal de narrativa, fazem outra que coloca o público surpreso. Porém, essas atitudes não descaracterizam nenhum deles, de tão bem que eles foram construídos. Tudo se justifica perfeitamente na trama.

Daisy Ridley (Rey) está bem mais a vontade com a personagem, e se alguém tinha dúvidas que ela não poderia segurar essa franquia, acho que depois de assistir,  todos estarão convencidos que ela consegue sim. Mark Hammil (Luke) entrega de longe sua melhor atuação como Luke, um personagem que está recluso e atormentado, pelas consequências da vida, e que tem um conflito pesado, condizente com tudo que ele passou.  A Carrie Fisher (Leia)  é sensacional. Curtir suas últimas cenas e vê o quanto ela se entregou pra personagem é emocionante.  O filme me pareceu não mudar tanto o rumo da nossa eterna princesa, mesmo depois da trágica morte da atriz, o que eu achei um ponto bem positivo. Acredite, eles tinham oportunidade pra mudar, e pelo que me parece, não fizeram.  Finn (John Boyega) continua um pouco bobo além da conta, porém continua sendo importante na história, e Poe Dameron (Oscar Isaac) foi o personagem que mais cresceu do filme anterior pra esse, com um futuro bastante promissor.

O filme se concentra em dois núcleos, alternando as cenas a cada instante, para sabermos que tudo está acontecendo ao mesmo tempo, até chegar no ápice. O CGi decente consegue entregar batalhas no espaço memoráveis. Tem no mínimo duas cenas que jamais sairão da cabeça dos fãs. As batalhas em terra, com terrenos variados, de cores diversas, no dia ou na noite, continuam sendo excelentes.

Muita gente reclamou de Kylo Ren  (Adam Driver) no episódio anterior. Neste filme,  seu conflito interno permanece cada vez maior, e mesmo não sendo um Vader, ele já consegue demonstrar sinais de um potencial grande vilão. Suas cenas atacando com raiva o inimigo, descontando ódio em seus soldados e surpreendendo a cada momento o público (é sério, você nunca sabe se ele irá fazer tal coisa, ou não , e isso é muito bom), fez aumentar a esperança no personagem  e querer ver como o seu arco irá terminar.  

O novo filme emociona, carrega o fôlego e entrega o bastão pra nova geração de maneira espetacular. Enquanto o Despertar da Força foi claramente feito pra agradar o maior número possível de pessoas, Rian Johnson quebra a “Fórmula Star Wars” e faz um filme corajoso e surpreendente. Realmente, Luke estava certo, não foi do jeito que eu achava, e que bom. 

 

Avaliação: Excelente​

 

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