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O Filme DragonBall Super: Broly – O Ultimato

Em 3 de Jan de 2019 3 minutos de leitura
O Filme DragonBall Super: Broly (Doragon Bōru Sūpā: Burorī)
Ano: 2019 Distribuição: Fox Films
Estreia: 03 de Janeiro (Brasil) Roteiro: Akira Toriyama
Direção: Tatsuya Nagamine
Duração: 100 Minutos  Elenco: Masako Nozawa, Ryô Horikawa, Kôichi Yamadera

Sinopse: “Um planeta destruído, uma raça poderosa reduzida a nada. Após a devastação do Planeta Vegeta, três Saiyajins foram espalhados entre as estrelas, destinados a diferentes destinos. Enquanto dois encontraram um lar na Terra, o terceiro foi criado com um desejo ardente de vingança e desenvolveu um poder inacreditável. E chegou a hora da vingança. Os destinos colidem em uma batalha que vai abalar o universo até seu âmago! Goku está de volta ao treinamento duro para que ele possa enfrentar os inimigos mais poderosos que os universos têm a oferecer, e Vegeta está mantendo-se ao lado dele. Mas quando eles de repente se veem contra um Saiyajin desconhecido, eles descobrem uma força terrível e destrutiva.”

 

 

 

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Nova origem de Broly, alinhada com o cânone de DragonBall, acerta o tom e conquista fãs novos e antigos

Longa estreia hoje, 03, nos cinemas com uma reformulação do personagem 25 anos depois de sua estreia

Por Alexandre Baptista

 

Dragon Ball é uma daquelas franquias das quais sou fã de coração. Tendo acompanhado com afinco as duas primeiras iterações – DragonBall e DragonBall Z – e tendo lido bastante do mangá, acabei me desinteressando (como muitos da minha época) por DragonBall GT e embora tenha ficado empolgado com DragonBall Kai (imagina a Saga Freeza sem a enrolação da Genki Dama?), acabei não conferindo o corte do diretor e pouco vi de DragonBall Super.

Mas essa é a coisa com franquias do coração. Mesmo não acompanhando de perto em alguns momentos, a gente sempre sabe o que está acontecendo ou sendo feito. É por esse motivo que eu nunca, até hoje, tinha me interessado muito pelos longa-metragens do universo de DragonBall.

Naquela época, a Toei Animation tinha uma grande liberdade para fazer e desenvolver os longas sem muita relação com a série da TV ou com o mangá e, via de regra, o resultado era confuso. Muita informação desencontrada, personagens com motivações rasas, a verdade é que até mesmo o criador Akira Toriyama acabava não gostando do resultado dos filmes e não incorporava o resultado ao cânone do Dragão.

Mas DragonBall Super: Broly, que chega hoje 03 de janeiro aos cinemas, é uma exceção a essa regra. Ao que parece, Toriyama – que sempre foi abertamente contra o personagem Broly surgido em 1993 – decidiu tomar as rédeas e ajustar tudo o que via de ruim com o Saiyajin vingativo, integrá-lo ao cânone e deixar os fãs – principalmente os mais antigos – satisfeitos novamente com a franquia.

O filme funciona. E funciona muito bem. A falta de coesão dos filmes antigos inexiste e, principalmente para quem parou de seguir a série lá pela Saga Cell ou Saga Majin Buu, a sensação que fica é de nostalgia pura: o longa parece um episódio especial duplo, atualizado e com grandes efeitos visuais de DragonBall Z, especialmente na narrativa e estrutura (mas com um ritmo mais acelerado, graças a Shenlong!).

A história aborda um retcon no passado do Planeta Vegeta, mostrando a origem do exílio de Goku na Terra, o motivo por que Vegeta não estava no planeta quando este foi destruído e inserindo mais um bebê exilado no enredo: Broly.

A trama é muito bem construída e empolga fãs novos e principalmente antigos. Após o estabelecimento inicial da origem de Broly e surpresas do passado de Goku serem entregues de presente aos fãs, o longa dá um salto de tempo e se situa imediatamente após o Torneio do Poder mostrado na série de DragonBall Super, com o grupo de férias – Bulma, Bills, Whis, Vegeta e Goku. Estes dois últimos, apesar dos tempos de paz, treinando como sempre.

 

Sem perder tempo: pancadaria de costume no melhor estilo DBZ.


 

As motivações que colocam Broly no caminho de Vegeta e Goku seguem a velha dinâmica do universo de Toriyama, sem muita cerimônia ou complexidade, indo direto ao combate. O que é um acerto tremendo, uma vez que o clima do longa, familiar aos fãs, tem tudo o que se espera de um grande episódio de DragonBall:  transformações em Supersaiyajins, reunião das 7 esferas do Dragão, fusão, frases como “seu idiota”, “eu sou Goku”, personagens novos, espetáculos visual, Oozaru, Shenlong, muitas explosões de energia, gritos, humor pastelão e a presença de velhos conhecidos dos fãs.

 

Fuuuuu-são! Gogeta é reapresentado no longa e introduzido finalmente no cânone.


 

O longa metragem entrega uma história fechada que se conecta organicamente em possíveis continuações, respeitando a essência dos personagens e o anseio dos fãs. A dublagem da Unidub está impecável, mantendo a tradição de DragonBall no Brasil e contribuindo para o saudosismo geral. Longe de ser um caça-níqueis – como muitos imaginaram que seria quando o projeto foi anunciado – O Filme DragonBall Super: Broly não só vale a pena como despertou minha vontade de conferir também o que tenho perdido da série ultimamente.

 

 

Avaliação: Bom!

 

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Trailer

 


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