O Chamado do Mal |
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Ano: 2018 |
Distribuição: Imagem Filmes |
Lançamento: 06 de Dezembro de 2018 |
Direção: Michael Winnick Roteiro: Michael Winnick |
Duração: 90 minutos |
Elenco: Bojana Novakovic; Josh Stewart; Delroy Lindo; Melissa Bolona; |
Sinopse: “Quando Adam (Josh Stewart) aceita um emprego como professor universitário, ele e sua esposa grávida, Lisa (Bojana Novakovic), se mudam para um novo lar nos arredores da cidade. Tudo parece perfeito, até que Lisa sofre um aborto em circunstâncias misteriosas. Agora, ela se vê assombrada por uma entidade maligna que começa a atormentar sua vida, fazendo-a questionar sua sanidade. Lisa terá que lutar contra a razão para encontrar respostas e descobrir o que aconteceu com seu bebê.”
[tabby title=”Lucas Souza”]
Chegando aos cinemas brasileiros essa semana, Malicious ou O Chamado do Mal, é uma história de terror que parte de uma premissa básica que já vimos outras – muitas – vezes: um casal se muda para uma cidade do interior onde coisas horrendas começam a acontecer.
Clichê, se bem feito, não é algo necessariamente ruim. O problema é quando o filme assume que para ser terror ele precisa ter absolutamente TODOS os recursos comuns em um filme dessa categoria. E, eu prometo, está tudo ali. Crianças, jump scares, o “estranho” que sabe de tudo, o bonitão, reviravoltas óbvias, a bonitona burra, e muito mais. O desfile de recursos de terror, infelizmente, não salva o filme de ser mais um “filme pipoca” – divertido, esquecível e nada mais.
O principal ponto negativo do filme está nos diálogos: fracos e fakes, eles teimam em nos tirar do clima de terror durante toda a sessão e chegam a nos arrancar risadas em alguns momentos. Vale chamar atenção para a irmã da protagonista que protagoniza uma espécie de triângulo amoroso com o casal principal. A personagem – que não apresenta nenhuma função prática na trama – é um retrato da falha do filme em representar personagens críveis.
As relações humanas – e humor – dos personagens também são um caso à parte. O protagonista (interpretado por Josh Stewart) altera seu humor de forma pouco convincente e seu relacionamento com a esposa soa difícil de ser descrito – nem vou mencionar o relacionamento com a cunhada. O professor de matemática do oculto (vulgo estranho que sabe de tudo) é, talvez, o único personagem bem construído do filme, mesmo que seja clichê e cópia de outras produções. Diálogo, relacionamento entre os personagens e construção dos mesmos são os deslizes principais. A ambientação, história (clichê) e a ameaça são interessantes mas não funcionam sem que o filme crie relação entre público e protagonistas. Precisamos nos apegar e nos identificar com os personagens para que a história funcione
No fim das contas, se você quer mais do mesmo em termos de terror e só está preocupado em tomar alguns sustos e dar algumas risadas, Malicious (O Chamado do Mal) do diretor e escritor Michael Winnick pode ser uma boa opção. Para os que buscavam um terror mais crível e psicológico o filme pode decepcionar. A realidade – essa sim aterrorizante – é que temos tido cada vez menos filmes de terror que fogem da fórmula tradicional e se destacam em termos de qualidade e história entregando um produto realmente diferenciado.
Avaliação: Ruim!
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