Ultimato do Bacon

Vingadores: No Road Home

Em 20 de Abr de 2019 2 minutos de leitura

Por João Pedro Maia

 

Anunciado como uma continuação de “Sem Rendição”, “No Road Home” foi inicialmente recebido com suspeitas por parte dos fãs. Ainda que Mark Waid, Al Ewing e Jim Zub tenham excelentes arcos em seu currículo, “Sem Rendição” deixava no ar uma sensação amarga de que poderia ser um pouco mais. Uma saga em diversas partes que envolveu praticamente todo o catálogo de Vingadores disponíveis tende a acabar deixando alguns personagens de lado em favor de outros, e acaba favorecendo a ação ao invés dos personagens.

Dessa vez, ainda que a escala do perigo seja divina (explico mais a frente), o casting menor de personagens permite que os autores dediquem um certo tempo para explorar cada um deles. Ficam aqui os registros para o Visão e a Espectro, dois personagens distintos tanto em origem quanto em poderes que dividem a mesma preocupação: sua humanidade.

Ao longo de 10 edições, Hércules, Gavião Arqueiro, Hulk, Feiticeira Escarlate, Espectro, Visão, Rocket Racoon precisam responder ao chamado da Viajante para impedir que Nyx, a deusa da escuridão mergulhe o universo nas trevas eternas.

Quando o Grão Mestre e o Desafiador moveram a terra de sua órbita, fazendo com que o sol “desaparecesse” do céu, as amarras da deusa da noite foram rompidas e ela começa sua vingança destruindo os deuses do Olimpo. É então que a Viajante reúne um grupo nada convencional de heróis para tentar impedir que ela recupere todos os fragmentos de sua alma e atinja seu poder total.

Ao longo das edições, os vingadores viajam do Olimpo até a cidadela do vilão Pesadelo, a Cidade da Onipotência e chegando até mesmo a cair no período Hyboriano, na terra conhecida como Ciméria, onde eles recebem a ajuda do Selvagem Conan (fazendo sua estreia no universo Marvel). Assim como em diversos arcos das HQs, a vitória parece sempre escapar de nossos heróis por um fio, até que culmina na edição 10.

E que edição. Sem spoilers para aqueles que lerão apenas quando a saga chegar por aqui em formato físico, a edição 10 realmente encerra o arco. Além de resolver os conflitos pessoais que permeavam os pensamentos de alguns dos personagens, a edição é uma verdadeira homenagem à própria Marvel, uma ode à Casa das Ideias. Afinal, “a criação vem da luz, e não da escuridão”.

Uma saga com altos e baixos, mas uma ótima história. Sem enrolações. Sem tie-ins. Uma história direta sobre enfrentar a escuridão para encontrar a luz. Se isso não resume os quadrinhos em sua forma mais pura, eu não sei o que mais poderia.

 

 

Avaliação: Excelente!

 

 

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