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Last Hope (1ª temporada) | |
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Ano: 2018 |
Distribuição: Netflix |
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Estreia: 26 de Setembro |
Diretor: Shoji Kawamori Baseado no mangá por Ageha Saotome |
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Duração: 24 min/episódio |
Elenco: Tomoaki Maeno, Nao Tōyama, Kana Hanazawa, Kenjiro Tsuda, Yūma Uchida, Unsho Ishizuka |
Sinopse: “Depois de quase causar a extinção da humanidade sete anos atrás, o genial cientista Leon Lau agora precisa lutar contra o desastre ecológico que ele ajudou a criar. Baseado no mangá ”.
[tabby title=”João Pedro”]
Nem só de live actions vive a parceria entre a Netflix e empresas japonesas. Chegando recentemente ao catalogo do serviço de streaming, Last Hope é uma boa pedida para os fãs do gênero Mecha.
Durante a realização de experimentos para o desenvolvimento de um reator de energia quântica, um acidente causou a explosão do mesmo, levando a um acelerado processo evolutivo dos animais, que se fundiram as maquinas enquanto os humanos ficaram a sua mercê. Agora para sobreviver os humanos dependem de poderosas máquinas que possam fazer frente aos BRAI (nome dado dos animais que evoluíram junto a tecnologia). É nesse contexto que conhecemos Leon Lau, que tenta desesperadamente criar uma nova arma para combatê-los, em busca de redenção por sua participação na catástrofe que iniciou este pesadelo.
A primeira parte é composta de 13 episódios que se alternam entre apresentar partes do que aconteceu em 2031 (ano em que ocorreu o acidente) e apresentar os diferentes personagens que compõe a trama. Além de Leon, a trama gira em torno de sua irmã adotiva Chloe, além de seus companheiros na equipe Pandora (divisão especial dos mechas para responder a novas ameaças): Queenie Yoh, uma caçadora de recompensas que pilota um modelo aéreo; Doug Horvat, um caçador de recompensas e exímio sniper; Cain Hasan o responsável por reunir a equipe; Gren Din, um piloto da divisão comum que se transfere para Pandora para monitorar Leon; Jay Yun, o conselheiro da “princesa” e comandante geral das forças de resposta; e Cecile Sue, a “princesa” ou prefeita de Neo Xianglong. Detalhes sobre a personalidade e o passado de cada um destes são revelados no decorrer dos episódios.
Como eu mencionei anteriormente, os personagens são desenvolvidos ao longo dos episódios, ao mesmo tempo que a trama, entretanto em alguns momentos essa acaba deixada de lado. Em vários momentos somos introduzidos a conceitos que só são explicados vários episódios depois. Ainda que guardar algumas revelações seja necessário para manter a trama interessante, o excesso de plots sem resolução pode acabar cansando o expectador em vários momentos, o que pode acabar prejudicando o desenvolvimento da história.
Um dos pontos fortes desta animação, assim como histórias de mechas em geral, são as lutas. A animação segue um padrão digital 3D que deixa os combates visualmente interessantes. No geral, é um anime que vale a pena ser assistido, principalmente pelos fãs do gênero, garantindo uma boa diversão se você estiver disposto a aceitar que algumas informações você só descobrirá bem depois, caso descubra.
Avaliação: Bom!
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