Ultimato do Bacon

Hereditário – O Ultimato

Em 26 de Jun de 2018 2 minutos de leitura

Hereditário (Hereditary)

Ano: 2018

Distribuidor: Diamond Filmes 

Estreia: 21 de Junho     

Direção: Ari Aster

Duração: 126 min

Elenco: Gabriel Byrne, Toni Collete, Alex Wolff, Milly Shapiro

Sinopse: "Após a morte da reclusa avó, a família Graham começa a desvendar algumas coisas. Mesmo após a partida da matriarca, ela permanece como se fosse um sombra sobre a família, especialmente sobre a solitária neta adolescente, Charlie, por quem ela sempre manteve uma fascinação não usual. Com um crescente terror tomando conta da casa, a família explora lugares mais escuros para escapar do infeliz destino que herdaram".

 

 

[tabby title=”Diego Brisse”]

Os filmes que eu mais gosto são os que de alguma forma mexeram com meu emocional. Para aproveitar bem o que o filme tem a oferecer nesse sentido é importante você estar imerso na proposta dele e conseguir (apesar de ser uma missão quase impossível) assistir o filme em uma sessão com platéia quieta, aonde só o filme atraia sua atenção.

Estar imerso na proposta do filme atrapalhou a experiência de muitos que acabaram não entendendo bem filmes como A Bruxa (The Witch, 2015), que choca por conceitos e não cenas gore ou filmes como Mártires (Martyrs, 2008) que faz o contrário e força a barra na violência extrapolada. Hereditário consegue chocar basicamente atendendo a ambos os lados de forma muito precisa, sem pesar demais, batendo sempre no limite para não passar do ponto.

A maior força desse filme é a atuação impecável do elenco que aliado a um excelente roteiro faz o emocional do expectador balançar. Durante toda a sessão o filme passa muita angústia, chega a ser desagradável, três pessoas saíram no meio do filme, após uma cena que surpreende.

Toni Collete fez um trabalho de atuação primoroso, inclusive mudando drasticamente em momentos chave que dão muito peso no filme. Cada personagem faz um encaixe perfeito dentro da trama, da atuação misteriosamente bizarra da Milly Shapiro ao personagem propositalmente contido de Gabriel Byrne.

A trama segue uma característica rebuscada, que é comum da A24, exigindo atenção. Não é um filme que se explica demais, as informações são expostas de diversas formas e temos que ligar os pontos para entender tudo. E mesmo assim muitos detalhes acabam escapando, é legal assistir o filme uma vez pela experiência e outra para pegar os detalhes da trama.

Hereditário é um filme de terror lento, não tem sustos clássicos para adolescentes insuportáveis berrarem, mas mexe muito com o emocional ao insistir na empatia entre expectador e personagem. Algumas cenas se alongam de maneira incômoda de forma genial! Um filme que divide opiniões, mas vale todos os elogios que tem recebido.      

 

 

Avaliação: Excelente!

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Trailer:

 


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