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Godzilla II: Rei dos Monstros – O Ultimato

Em 28 de Mai de 2019 3 minutos de leitura
Godzilla II: Rei dos Monstros (Godzilla: King of the Monsters)

Ano: 2019

Distribuição: Warner Bros.
Estreia: 30 de Maio

Direção: Michael Dougherty

Roteiro: Michael Dougherty, Zach Shields (roteiro); Max Borenstein, Michael Dougherty, Zach Shields (história)

Duração: 132 Minutos  

Elenco:  Kyle Chandler, Vera Farmiga, Millie Bobby Brown

Sinopse: “Na sequência do sucesso mundial de "Godzilla" e "Kong: A Ilha da Caveira", chega o próximo capítulo do MonsterVerse da Warner Bros. Pictures e da Legendary Pictures para os cinemas: Godzilla II: Rei dos Monstros, uma aventura de ação épica que coloca Godzilla contra alguns dos monstros mais conhecidos da história da cultura popular.”

 

 

[tabby title=”Alexandre Baptista”]

Todos saúdam o Rei! Vida longa a Gojira!

Novo longa de Godzilla entrega um filme para os fãs e pavimenta o Monstroverso da Warner de maneira competente

por Alexandre Baptista

 

Um monstro gigante destruindo a cidade e acabando com o poderio bélico que tenta impedi-lo. A premissa é antiga e foi explorada à exaustão. De histórias mirabolantes às tentativas de dar um certo “realismo”, o universo dos filmes de kaiju (monstros gigantes) já teve um pouco de tudo… Parece totalmente desnecessária toda e qualquer tentativa de reviver esse universo, especialmente depois de King Kong (2005) e Círculo de Fogo (Pacific Rim, 2013).

No entanto, a coisa não é bem assim. Os fãs desse tipo de filme nunca estão satisfeitos. Nunca estarão satisfeitos. Então nada mais inteligente que pensar uma franquia compartilhada nesse universo. E realizar muitos e muitos filmes com bilheteria garantida.

Godzilla II: Rei dos Monstros é mais do mesmo. E justamente por isso funciona tão bem. Filmes de kaiju levam ao cinema pessoas que querem ver monstros gigantes brigando. Sejam contra o exército, robôs gigantes ou outros monstros. E é isso que o longa dirigido por Michael Dougherty entrega.

A história começa ainda no fim do filme de 2014 dirigido por Gareth Edwards, Godzilla, explorando os passos de uma família afetada pela luta do Titã contra os M.U.T.O.s em São Francisco. Apesar de um tanto óbvio e com um plot twist bastante furado, ainda no começo do filme, o roteiro é interessante e explora a mitologia desse universo de monstros que a Warner e a Legendary Pictures estão criando. É sinceramente uma pena que o universo de Círculo de Fogo não esteja mais nos planos de se juntar a ele.

Quanto a Kong: A Ilha da Caveira (Kong: Skull Island, 2017), muita gente se perguntava até que ponto os filmes estariam conectados. Bastante. Muito mais do que se esperaria. Pra não criar expectativas erradas: não, o Kong ainda não aparece. Mas ele é mencionado nominalmente; a Ilha é citada diversas vezes e temos outros easter eggs mostrando que as franquias estão de fato relacionadas. Um exemplo é a Teoria da Terra Oca, citada no filme do gorila gigante e repetida no novo longa. A ligação com Godzilla vs Kong, que estreia no ano que vem, é direta. E essa coragem de assumir os nomes e referências é um dos grandes méritos do filme.

Quanto ao aspecto visual, os efeitos estão muito bem disfarçados. Nota-se um excesso de poluição visual como chuva, poeira etc. para que a falta de verba não mostre realmente a verdadeira qualidade das texturas dos monstros. Mas funciona muito bem. O filme teve um orçamento de US$ 200 milhões, o que é bem pouco para um filme que necessita de computação gráfica em toda e qualquer tomada em que Gojira ou os outros Titãs apareçam.

Nesse sentido, a direção de Michael Dougherty é bastante acertada. Ele prioriza as cenas de estabelecimento, os panoramas e guarda tudo para a grande luta no final do filme. Cada cena com os Titãs é um pôster esperando ser enquadrado. E essa afirmação só reflete o quanto a fotografia é acertada para esse tipo de filme.

Na trilha sonora, Bear McCreary, auxiliado nas vozes por ninguém menos que Serj Tankian, vocalista do System of a Down, é simplesmente incrível. Temas originais do personagem são resgatados e atualizados de maneira respeitosa e ousada. Ao mesmo tempo em que a trilha não sai do gênero, ela foge do lugar comum.

As atuações de Vera Farmiga, Charles Dance, Zhang Ziyi e Kyle Chandler são ótimas e dentro do esperado. Destaque especial no elenco para a fantástica Millie Bobby Brown que rouba a cena e Ken Watanabe, reprisando seu papel como o Dr. Ishiro Serizawa que demonstra uma densidade de atuação que vai um pouco além dos demais.

A única e pequena decepção foi gerada pela expectativa. A promessa de que teríamos vinte Titãs em tela não foi bem assim. Embora muitos deles sejam citados, temos somente quatro de fato nos confrontos, conforme os pôsteres da produção entregam. No entanto, essa decepção foi totalmente perdoada dada a quantidade de boas referências aos clássicos de Godzilla, incluindo sua saída clássica de dentro do oceano como no antigo desenho animado da Hanna-Barbera.

 

 

Muitos irão perguntar: “Mas e Ghidorah, Mothra, Rodan? Você nem falou deles!”.  É melhor assistir o filme e conferir. Não quero estragar absolutamente nada da surpresa de ninguém. Só digo que é um filme indispensável para quem é fã do personagem.

Afinal, o que é um rei comparado a um deus?

 

 

Avaliação: Ótimo!

 

 

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Trailer

 

 


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