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Espero Tua (Re)volta concorre ao prêmio de melhor documentário do Festival de Berlim

Em 4 de Fev de 2019 4 minutos de leitura

Longa produzido pela TVa2, Espero Tua (Re)volta, de Eliza Capai, é o único representante brasileiro na Mostra Geração 14+

por Alexandre Baptista

 

Conforme já noticiamos por aqui, Espero Tua (Re)volta de Eliza Capai, é o único documentário brasileiro competindo na Mostra Geração 14+ do Festival de Berlim. Pois o longa que retrata o panorama brasileiro durante as recentes manifestações populares acaba de ser selecionado também para o Glashütte Original – Documentary Award 2019 – o prêmio de melhor documentário do festival (além do troféu, o vencedor ainda recebe 50 mil euros).

O longa é uma das 17 produções escolhidas para o Glashütte Original entre os participantes, tanto da Seleção Oficial competitiva para o Urso de Ouro, como Berlinale Special, Panorama, Forum, GenerationPerspektive Deutsches Kino, e até mesmo Culinary Cinema.

Outros dois filmes brasileiros concorrem ao prêmio: Estou Me Guardando Para Quando O Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes e Chão, de Camila Freitas. Espero Tua (Re)volta reflete, a partir do olhar de três jovens ex-secundaristas, a recente história brasileira por meio das lutas estudantis.

O filme é uma produção da TVa2, com coprodução da Globo Filmes/Globonews, através da Lei de Audiovisual, em conjunto com investimentos do Fundo Setorial (BRDE/Ancine), através de parceria com o Canal Curta! e distribuição da Taturana Mobilização Social.

 

Espero Tua (Re)Volta

Sinopse: Quando a crise se aprofundou no Brasil, os estudantes saíram às ruas e ocuparam escolas protestando por um ensino público de qualidade e uma cidade mais inclusiva. Espero Tua (Re)volta acompanha as lutas estudantis desde as marchas de 2013 até a vitória do presidente Jair Bolsonaro em 2018. Inspirada pela linguagem do próprio movimento, o filme é conduzido pela locução de três estudantes, representantes de eixos centrais da luta, que disputam a narrativa, explicitando conflitos do movimento e evidenciando sua complexidade.

Sessões no Festival de Berlim
Sábado, 09/02, às 16h (local de Berlim), na HKW (Premiere)
Domingo, 10/02, às 20h15m, no Cubix 8
Quinta, 14/02, às 16h, no Zoo Palast 2
Sábado, 16/02, às 10h, no CinemaxX 1
 
 
Eliza Capai
Eliza Capai é uma documentarista independente preocupada com temáticas sociais e formas criativas de produção, narrativas e distribuição. Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (ECA/USP), assina a direção e roteiro de 15 curtas-metragens e quatro séries para TV, três séries para web, além de três médias e dois longas-metragens documentais. Atualmente é bolsista do OpenDocLab no MIT – Massachussets Institute of Technology.
Seu primeiro longa, Tão Longe é Aqui (2013), discute a situação feminina a partir de uma viagem pela África e foi lançado com o prêmio de Melhor Filme na Mostra Novos Rumos do Festival do Rio, entre outros prêmios no Brasil e no exterior.
Em 2014 seu curta Severinas, sobre a autonomia feminina no sertão, foi finalista do Prêmio Garcia Marques de Jornalismo Ibero-americano.  Em 2016, lançou seu segundo longa, O jabuti e a Anta, que através de personagens ribeirinhas e indígenas, reflete sobre as gigantes hidrelétricas amazônicas. Em 2017, Eliza lançou a partir de uma distribuição coletiva, o média #Resistência (2017).
 
A TVa2 é uma produtora independente de filmes focada na realização de documentários com temáticas sociais e políticas.
Em TV, já exibiu suas produções em diversos canais no Brasil e também no exterior, como BBC, RTP e Aljazeera.
Em cinema, o longa O Estopim (2014), sobre a ocupação militarizada das favelas do Rio, entre outros importantes prêmios e festivais, venceu o Grand Prix do Festival Internacional de Televisão de São Paulo.
O longa anterior, Cortina de Fumaça (2010), sobre política de drogas, participou de mais de 20 festivais e integra a lista internacional dos 11 documentários que podem mudar a sua visão do mundo, publicada pela Revista Galileu e pelo blog Hypeness.
Atualmente, a TVa2 lança a sua mais recente produção, o longa Espero tua (re)volta (2019), de Eliza Capai, na Mostra Geração 14+ do Festival Internacional de Berlim.
 
A Taturana é uma distribuidora de filmes com foco em impacto social. Fundada em 2013, vem trabalhando com circuitos comerciais e não comerciais com o objetivo de democratizar o acesso ao cinema e potencializá-lo como ferramenta de impacto social.
 
Globo Filmes / Globonews
A associação entre a GloboNews e a Globo Filmes tem entre seus principais objetivos formar plateias para o documentário e, em consequência, ampliar o consumo desses filmes nas salas de cinema. A parceria tem contribuído para um importante estímulo ao documentário no Brasil, onde o gênero ainda tem pouca visibilidade quando comparado aos demais países. A iniciativa visa o fortalecimento e a promoção dentro do mercado audiovisual brasileiro, através da coprodução e da exibição desses longas.
O projeto completa cinco anos em 2019 e a parceria estimula a criação de longas-metragens que, após a exibição nas salas de cinema, vão ao ar na emissora. Ao longo desse período, os filmes foram vistos por mais de seis milhões de pessoas no canal por assinatura e o alcance médio das produções foi de 450 mil telespectadores por exibição.
Foram lançados filmes como Brasil: DNA ÁfricaCidades Fantasmas, vencedor do Festival É Tudo Verdade 2017, Slam: Voz de Levante e Pitanga, premiados respectivamente nos Festivais do Rio e de Tiradentes em 2017, e A Corrida do Doping.
Outros destaques foram o longa coletivo 5 x Chico – O Velho e Sua Gente, sobre comunidades banhadas pelo Rio São Francisco, selecionado para quatro festivais internacionais na França; Tim Lopes – Histórias de Arcanjo, sobre a trajetória do jornalista morto em 2002; Betinho – A Esperança Equilibrista, que narra a vida do sociólogo Herbert de Souza; Menino 23, que acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar a partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, ambos vencedores do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em 2016 e 2017, respectivamente; Setenta, de Emília Silveira, sobre a militância política nos anos 1970, que recebeu dois prêmios no 8º Festival Aruanda (Paraíba), incluindo o de Melhor Filme pelo júri popular; e o premiado Meu nome é Jacque, de Angela Zoé, que enfoca a diversidade sexual a partir da experiência da transexual Jacqueline Rocha Cortês, eleito o Melhor Longa Nacional pelo júri do Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema 2016.
Entre 2018 e 2019, são mais de 65 filmes em produção, envolvendo mais de 60 produtoras de diferentes regiões do país, ajudando a fomentar o mercado.
 
Dedicado às artes, à cultura e às humanidades, o Curta! é um canal independente que acolhe a experimentação e se orgulha de ser um parceiro dos realizadores, artistas, criadores e produtores. Com o compromisso de transmitir 12 horas por dia de programação nacional independente, o canal pauta a sua programação pelos seguintes temas: música, dança, teatro, artes visuais, arquitetura, metacinema, filosofia, literatura, história política e sociedade.
O Curta! pode ser visto nos canais 56 e 556 da NET e da Claro TV, no canal 75 da Oi TV e no canal 664 da Vivo, oferecido à la carte pela operadora.
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