Ultimato do Bacon

Dragões de Éter – O Ultimato

Em 13 de Jan de 2019 3 minutos de leitura
Dragões de Éter – Trilogia
Ano: 2012 Editora: LeYa
Páginas: 440; 496; 536 Autor: Raphael Draccon 
   

Sinopse: “Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltam contra as antigas raças. E assim nasce a Era Antiga. Essa influência e esse temor sobre a humanidade só têm fim quando Primo Branford, o filho de um moleiro, reúne o que são hoje os heróis mais conhecidos do mundo e lidera a histórica e violenta Caçada de Bruxas. Primo Branford é hoje o Rei de Arzallum, e por 20 anos saboreia, satisfeito, a paz. Nos últimos anos, entretanto, coisas estranhas começam a acontecer… Uma menina vê a própria avó ser devorada por um lobo marcado com magia negra. Dois irmãos comem estilhaços de vidro como se fossem passas silvestres e bebem água barrenta como se fosse suco, envolvidos pela magia escura de uma antiga bruxa canibal. O navio do mercenário mais sanguinário do mundo, o mesmo que acreditavam já estar morto e esquecido, retorna dos mares com um obscuro e ainda pior sucessor. E duas sociedades criminosas entram em guerra, dando início a uma intriga que irá mexer em profundos e tristes mistérios da família real.

 

[tabby title=”João Pedro Maia”]

 

João e Maria, Chapeuzinho Vermelho, Capitão Gancho, Robin Hood… todos são nomes conhecidos não é mesmo. Muitos até já ganharam diversas versões nos livros, nos cinemas e nas séries de TVs. Hoje vou falar sobre uma versão genuinamente brasileira criada pela mente brilhante de Raphael Draccon.

Para definir o autor eu poderia usar simplesmente uma palavra: nerd. Assim como eu, como você, Draccon é um grande fã da cultura nerd e isso é muito perceptível em suas diversas obras. E isso fica muito evidente quando mergulhamos no mundo de Nova Éter onde se passa a trilogia dos Dragões de Éter. Mundos de Éter são mundos de pensamentos, mantidos pela crença de semideuses que sonham com eles. O estilo narrativo adotado por Draccon nessa trilogia é muito interessante: sendo ele o Criador, cada um dos leitores é um semideus que mantém viva Nova Éter enquanto embarca em uma jornada com o autor pelas histórias que se desenrolam.

Os mundos de Nova Éter são repletos de magia e de criaturas mágicas. O principal palco paras os acontecimentos é o Reino de Arzallum, liderado por Primo Branford, o maior herói da Caça às Bruxas, que livrou o mundo de uma era de trevas. É nesse reino que encontramos versões reimaginadas dos personagens de contos de fadas já mencionados. Mas muito mais do que novas visões de contos de fadas, os livros estão repletos de referências a música (um dos protagonistas se chama Axel, temos o sobrenome Hanson) além de referências há diversos desenhos que marcaram a infância (temos alusão a He-Man, Thundercats, Caverna do Dragão).

O primeiro livro da trilogia, “Caçadores de Bruxas”, serve como um prelúdio para a obra, enquanto apresenta ao leitor alguns dos personagens mais importantes da trama, além de situar o mundo em que a história se passa e contar parte da história deste mundo até a parte onde de fato o livro se inicia. Já o segundo livro, “Corações de Neve”, trata da evolução dos personagens, como eles lidam com os acontecimentos marcantes do primeiro livro e como se preparam para o que ainda está por vir. O último volume “Círculos de Chuva” serve como o ápice da trilogia, quando todas as tramas atingem o seu clímax e tudo converge para uma “batalha final”. Todos os personagens são bem trabalhados, suas histórias e seus dramas pessoais contribuem para a trama com um todo, e sua evolução é uma grande parte da história, ao passo que vemos meninos se tornarem guerreiros, príncipes se tornarem reis e garotas assustadas se tornarem poderosas feiticeiras.

A trilogia funciona muito bem, possuindo começo, meio e fim, com a história se desenrolando de maneira fluida de um capítulo ao seguinte, de um volume ao outro. O estilo narrativo adotado por Draccon influencia também o final da obra: ainda que o conflito principal seja resolvido, diversas pontas ficam soltas, como um convite aos semideuses (leitores) para que continuem sonhando com este mundo e imaginando novas e empolgantes histórias para os personagens. Existem muitas teorias e promessas de Draccon a respeito de um quarto livro, ou talvez até uma nova trilogia continuando a história destes personagens, mas até que isso se torne uma realidade, você pode aproveitar a trilogia já lançada e deixar sua imaginação voar livre por mundo de éter.

 

Avaliação: Ótimo!

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