Thor | |
Ano: 2011 | Distribuição: Paramount Pictures |
Estreia: 06 de Maio |
Direção: Kenneth Branagh Roteiro: Ashley Miller, Zack Stentz, Don Payne (roteiro); J. Michael Straczynski, Mark Protosevich (história) |
Duração: 115 Minutos |
Elenco: Chris Hemsworth, Natalie Portman, Tom Hiddleston, Anthony Hopkins, Stellan Skarsgård, Kat Dennings |
Sinopse: “Como filho de Odin, rei dos deuses nórdicos, Thor logo herdará o trono de Asgard de seu idoso pai. Porém, no dia de sua coroação, Thor reage com brutalidade quando os inimigos dos deuses entram no palácio violando o tratado. Como punição, Odin manda Thor para a Terra. Enquanto seu irmão Loki conspira em Asgard, Thor, agora sem seus poderes, enfrenta sua maior ameaça.”
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por Romulo Miranda
Depois das estréias de Homem de Ferro e Hulk em 2008 e Homem de Ferro 2, do ano anterior, Thor estréia em 2011 com a missão de introduzir um personagem, que quadrinhos é totalmente baseado em magia e mitologia em universo cinematográfico que é bem mais pautado na realidade e explicações científicas para acontecimentos fantásticos, o que até consegue, porém passando por algumas dificuldades.
O visual do filme, de uma maneira geral é bem bonito, com uma belíssima representação de Asgard, que foi muito bem retratada. Sem dúvida, um dos pontos altos do filme. Os efeitos especiais também são bem-feitos e não deixam a desejar.
Como dito acima, com o recém-formado universo cinematográfico (ou ainda em formação) tem um pé bem fincado na realidade e para contornar o “problema” de explicar a magia, fantasia e toda a mitologia nórdica presente no filme é escolhido como saída justificar a sociedade asgardiana como um povo apenas avançado tecnologicamente que foi confundido com deuses no passado pelo povo viking.
Nesse contexto, Thor, que aqui não tem uma contraparte humana e praticamente não usa seu icônico capacete alado, é o herdeiro do reino e deve ser coroado em breve, porém é impedido, devido uma quebra de um acordo de paz, o que leva o príncipe guerreiro e tolo a um ataque para se vingar dos temidos Gigantes de Gelo ao lado dos Três Guerreiros (Volstagg, Fandral e Hogun), Lady Sif e seu irmão Loki, que são até bem caracterizados.
Devido ao ataque imprudente, Thor é banido por seu pai Odin, bem interpretado por Hopkins, para a Midgard (Terra), desprovido de poderes e tendo que conviver entre os homens para adquirir humildade e se tornar novamente digno de utilizar seu poderoso martelo Mjolnir, com o qual pode controlar trovões e tempestades.
Essa chegada à Terra traz os principais problemas do longa: a necessidade de retratar um ambiente mais próximo ao público geral com “pessoas normais” e a inserção de alívios cômicos, que deixa a desejar. Em Midgard, Thor conhece Jane Foster, que aqui é cientista e não enfermeira como nos quadrinhos, e acaba se apaixonando pela mortal.
Ao longo do filme o personagem acaba enfrentando frustrações e no fim acaba conseguindo conquistar a tal “dignidade” necessária para defender o povo da Terra de uma ameaça mortal (com um visual muito fiel a sua versão dos quadrinhos). Finalmente de volta a Asgard, ele enfrenta a real ameaça que estava arquitetando todo o caos gerado no filme.
Com alguns tropeços, o longa tem um resultado até positivo e conta uma cena pós-créditos bem importante, que faz ligação direta com acontecimentos do vindouro filme dos Vingadores. Também há no filme diversos easter eggs além de participações do já saudoso Stan Lee e de Jeremy Renner como Gavião Arqueiro.
Avaliação: Bom
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Trailer
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