Ultimato do Bacon

Superman vs All Might: terá chegado a era dos mangás?

Em 21 de Jan de 2019 2 minutos de leitura

por João Pedro Maia

 

Como de praxe, a distribuidora Diamond Comics divulgou os números de vendas dos quadrinhos nos EUA: até então, nada de novo entre a briga Marvel e DC pelas primeiras posições em termos de quadrinhos e Graphic Novels. A informação interessante é com relação aos números finais de vendas: ainda que os lucros tenham subido um pouco (edições especiais e aumentos), o número total de edições caiu comparado tanto com o mesmo período de 2017 (-0.42%), quando comparado com novembro de 2018 (-3.58%).

Ao mesmo tempo, uma nova onda se levanta no horizonte: mangás tiveram um impressionante aumento nas vendas. Inseridos na categoria de “Graphic Novels Adultas” da BookScan, o mangá shounen My Hero Academia (Kohei Horikoshi) ocupou 12 das 20 posições da lista. Outro mangá com boas vendas foi o primeiro volume de Mob Psycho 100 (ONE). My Hero Academia estreou sua terceira temporada e Mob Psycho 100 está para estrear sua segunda. Outro mangá que permanece com vendas fortes é One Piece (Eiichiro Oda). Tudo isso indica um crescente interesse dos leitores de acompanhar as histórias que estão cada vez mais sendo animadas de uma nova forma (basta lembrar a quantidade de animes que a Netflix tem inserido em seu catálogo através de suas parcerias).

Se a queda nas vendas de HQs e o aumento dos mangás são apenas coincidências ainda está aberto para debates. Entretanto, caso isso continue a se repetir, quais seriam os possíveis motivos para tal fato? Há de se argumentar que um mangá é muito mais fácil de se acompanhar que uma HQ, visto que um número um sempre será o começo da série e daqueles personagens, diferentemente de uma HQ normal que com certa frequência recebe um novo número 1. As histórias também são mais consistentes, uma vez que cada arco apenas contribui para o final desejado pelo autor, que não muda a cada número pré-definido de edições. Há também sempre que se levar em conta as controvérsias: fãs de HQs não se adequam bem a mudanças e tem certa relutância com alterações nos personagens icônicos ou diversidade. Já os mangás tem nichos bem definidos, sejam eles de guerreiras mágicas (mahou shoujo), de luta (shounen) ou até mesmo mangás mais específicos que abordam a temática LGBTQ+.

 

 

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