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Perdidos no Espaço (1ª Temporada) – O Ultimato

Em 18 de Abr de 2018 3 minutos de leitura
perdidos no espaço netflix

Perdidos no Espaço (1ª Temporada)

Ano: 2018

Distribuição: Netflix

Produção: Legendary Television

Estreia: 13 de Abril

Desenvolvimento: Matt Sazama, Burk Sharpless

Criador: Irwin Allen

Duração: 47-65 min/ep

Elenco: Toby Stephens, Molly Parker, Ignacio Serricchio, Taylor Russell, Maxwell Jenkins, Parker Posey, Mina Sundwall, Cary-Hiroyuki Tagawa

Sinopse:Os Robinsons deixam a Terra para iniciar uma vida nova, mas a viagem toma um rumo inesperado e eles acabam perdidos no espaço. Agora, o perigo os encontrará.​​"

 

[tabby title=”João Pedro”]

Preciso começar dizendo que ainda que eu esteja ciente da série dos anos 60, nunca tive a oportunidade de assisti-la (nada me impede de fazer isso após publicar essa crítica), sendo que meu único contato com o universo de Perdidos no Espaço é com o filme de 1998 que passou um tanto considerável de vezes no SBT. Dito isso, a analise a seguir será focada apenas na qualidade do programa atual, e não a sua fidelidade ao material fonte.

Ok, de certa forma ainda precisamos fazer alusão ao material original, então sim, para aqueles que estão familiarizados com a mitologia do show, a família Robinson está toda presente, assim como o “Dr. Smith” e o robô, ainda que de uma forma repaginada para adequar a série aos novos tempos.

Falando individualmente de cada um dos membros da família principal, temos a matriarca da família, Maureen Robinson (Molly Parker), uma engenheira aeroespacial que assume o comando da família em vista do distanciamento de seu marido e que está disposta a tudo para proteger sua família. Maureen é uma mulher forte e independente e Parker faz um ótimo trabalho nos entregando justamente isso, com bastante credibilidade. John Robinson (Toby Stephens) aqui é um soldado que passa muito tempo longe de sua família enquanto na terra, e que tenta de todas as formas reatar os laços rompidos enquanto tenta proteger seus filhos e sua esposa após a queda no planeta misterioso. As crianças, ou nem tão crianças mais, são respectivamente Judy (Taylor Robinson) a medica da missão, tendo recebido formação acadêmica em caráter emergencial de acordo com as necessidades do programa de colonização, Penny (Mina Sundwall) a filha do meio e Will (Maxwell Jenkins) o mais jovem, ainda muito inseguro de seu papel na missão, mas de raciocínio aguçado e ótimo na resolução de problemas. Não há muito o que se dizer a respeito de Penny, uma vez que não fica claro em nenhum momento o tipo de treinamento e teste pelo qual ela passou, entretanto isso não quer dizer que a personagem seja menos importante que seus irmãos: os 3 jovens têm bastante destaque na série, contribuindo para a resolução de problemas e para o andamento da trama, sem maiores detalhes para evitar os spoilers. Compondo o núcleo principal temos Parker Posey como Dr. Smith, sobre quem eu não falarei muito para evitar spoilers. Basta dizer que o Posey entrega toda a complexidade que o papel exige, entregando uma personagem complexa e de motivações dúbias.

A trama em si envolve um acidente na estação espacial Resolute que deveria levar seus passageiros, os colonizadores de um novo mundo, sofre um acidente, fazendo com que as naves de modelo “Júpiter” sejam ejetadas. Após cair por um buraco no espaço, a Júpiter 2 dos Robinson faz uma aterrissagem forçada, dando início a sua jornada de sobrevivência num planeta misterioso. Os episódios então passam a lidar com a busca por outros sobreviventes e uma maneira de escapar do planeta.

A fotografia da série faz um excelente trabalho ao demonstrar as diferentes paisagens do planeta, assim como outras surpresas visuais que merecem ser conferidas. Vale um elogio especial para a criação do Robô, que fica a par com filmes de grande orçamento.

No geral, a série é muito boa, e creio que possa ser considerada um remake a altura do original. Os episódios têm um bom ritmo e a história é continua, com um levando organicamente ao próximo, sem que ela caia em “fillers” ou episódios procedurais. Ainda que diversos sites apontem a trama como mais “sombria” que a original, ela continua sendo uma ótima diversão para todas as idades, podendo cativar os mais diferentes públicos.

 

Avaliação: Excelente!

 

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