Onde Está Segunda? |
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Ano: 2017 |
Estúdio: Netflix |
Estreia: 18 de Agosto |
Diretor: Tommy Wirkola |
Duração: 124 min |
Elenco: Noomi Rapace, Glenn Close, Vegar Hoel e Willem Dafoe |
Sinopse: "Em um futuro onde só filhos únicos são permitidos, seis irmãs gêmeas tentam se esconder do governo enquanto procuram uma sétima desaparecida."
[tabby title=”João Pedro”]
O mundo atingiu a população crítica. O excesso de pessoas e algumas crises naturais levaram os governos a apoiarem a produção de comidas geneticamente modificadas para resistir as mudanças. Essas modificações, no entanto, levaram a uma consequência: filhos gêmeos tornaram-se comuns. O governo então sanciona leis que limitam a natalidade: em caso de gêmeos, a família mantém o filho mais velho enquanto o outro é levado pela Agência de Alocação Infantil e colocado em criogenia.
É nesse cenário que somos apresentados ao personagem de William Dafoe, Terrence Settman, que perde sua filha quando esta dá à luz a sétuplas. Ele então decide criar as sete e desenvolve um plano para enganar as autoridades, nomeando cada uma delas como um dia da semana e treinando-as para agir como uma só. A interpretação de Dafoe está impecável, é impressionante ver a autenticidade que ele entrega, e o resultado é brilhante, além de muito emocionante.
O que dizer então de Noomi Rapace sobre quem recai a missão de interpretar as sete irmãs com personalidades distintas? Cada uma delas tem suas próprias motivações e segredos, e a interação delas é fantástica e digna de reconhecimento.
O filme gira a partir do desaparecimento de Segunda, e a busca que suas irmãs desempenham para encontrá-la. No caminho, Nicolette Cayman, criadora da Lei de Natalidade e líder da Agencia. Entretanto, ela não é um “grande vilão” a ser combatido, sendo que suas verdadeiras motivações são reveladas ao longo do filme, ficando a cargo de cada um sua interpretação pessoal.
A obra final não traz nenhuma grande novidade para o gênero distópico, pelo contrário, ele é bem simples, sendo esta talvez sua maior qualidade: a trama nos prende do início ao fim e os personagens são cativantes o bastante para que nos identifiquemos, e, no final, somos deixados com algumas questões de cunho filosófico que talvez nos levem a reavaliar o mundo em que vivemos.
Avaliação: Excelente
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