Depois dos clássicos filmes dos anos 90 (Mortal Kombat e Mortal Kombat – A Aniquilação), temos em mãos o mais novo filme de uma das franquias de jogos de luta mais conhecida da Terra, Mortal Kombat 2021. Com certeza a palavra “fatality” entrou em seu vocabulário após uma partida com amigos. Confira nossa matéria sobre o clássico de 1995 clicando aqui.
Mortal Kombat 2021 – O Ultimato
A nova produção inicia em um Japão feudal, somos apresentados ao personagem Hanzo Hasashi e sua família, que sofrem um terrível ataque de um clã rival liderado por Bi-Han. Toda sequência até seu desfecho mostra uma coreografia de luta ótima, deixando o espectador com uma sensação de que veremos grandes embates ao longo de todo o filme, preparando terreno para o grande torneio.
O filme salta no tempo, onde um novo personagem não derivado da mídia original é inserido, ele é a base que movimenta o filme, afinal, o Imperador da Exoterra envia seu melhor guerreiro para ceifar sua vida. Assim a trama segue com Cole Young e sua jornada para proteger sua família e estar preparado para enfrentar os desafios enviados pelo maléfico Shang Tsung.
Os bons pontos da produção são as lutas sangrentas, frases clássicas encaixadas na boca dos personagens e toda violência esperada de uma adaptação do clássico jogo que ficou famoso pela brutalidade. Porém esses pontos apenas não sustentam o que vemos na tela.
Começando que um dos principais personagens da franquia só da às caras no final do filme, pra uma luta que deveria ser sua grande revanche contra o lendário Sub-Zero. Que por sinal, é o único personagem que causa algum temor no público em relação a poder destruir algum dos personagens.
As uniões formadas durante o longa que servem para formar o time da Terra, é uma série de eventos que poderiam ser resolvidos de outra maneira, principalmente pelo fato de como a marca do dragão é passada de um personagem para o outro, deixando ela menos importante, apenas para enaltecer como o protagonista do filme que recebe “destrava” uma habilidade sem muito apelo visual.
Apesar do que descobrimos em relação a sua origem, que torna-se um problema também analisando friamente o filme, não se cria um laço com esse recém-apresentado novo personagem próprio do filme.
No fim, esse é mais uma adaptação de game que diverte, mas no geral, se perde em seus próprios conceitos, na pressa em entregar as batalhas e por tentar tirar a base que todos queriam ver, o torneio.
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Avaliação: Bom!
Créditos:
Texto: Yuri Mazzetti – Racer Pod
Imagens: Reprodução
Edição: Diego Brisse
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