Ultimato do Bacon

Everything Sucks! – O Ultimato

Em 24 de Fev de 2018 2 minutos de leitura
Everything Sucks!
Ano: 2018 Emissora: Netflix
Estreia: 19 de Fevereiro Criadores: Ben York Jones, Michael Mohan
Duração: 22 min/ep Elenco: Jahi Di'Allo Winston, Peyton Kennedy, Patch Darragh, Claudine Mboligikpelani Nako, Rio Mangini, Quinn Liebling, Sydney Sweeney, Elijah Stevenson

Sinopse: “Oregon, 1996. Na escola de Boring, Kate Messner (Peyton Kennedy) e Luke O’Neil (Jahi Winston) são dois alunos que sabem muito bem o que é passar pelos dramas do colégio, mas não os únicos, já que todos os membros do clube de teatro e de vídeo sentem o mesmo desespero. Sem internet ou smatphones, essa turminha decide, então, produzir um filme para registrar todos os dramas do ensino médio.​​"

[tabby title=”João Pedro”]

A nova série da Netflix ambientada em um colégio da cidade de Boring em meados dos anos 90 finalmente chegou ao catálogo do serviço de streaming.

Diferente de Stranger Things, aqui as crianças (adolescentes no caso), não precisam se preocupar com monstros e experimentos secretos do governo, sofrendo as pressões de uma vida social no colégio, lidando com novas amizades, primeiros amores, planos para o futuro e decepções como um todo.

A série acompanha Luke O’Neal que convence seus amigos Tyler e McQuaid a se juntarem ao clube de vídeo (clubes são algo muito comuns nos colégios dos Estados Unidos, vide Glee e séries do tipo), onde ele se apaixona à primeira vista por Kate, uma garota que tenta passar despercebida apesar de ser a filha do diretor. Completando o casting principal temos os dois grandes nomes de clube de teatro, Oliver e Emaline, que entram em conflito direto com o clube de vídeo quando o teatro da escola é destruído.

Os primeiros episódios têm um ritmo que se pode dizer um tanto quanto exagerado. Enquanto Luke e Kate tem seus próprios problemas explorados (Luke foi abandonado pelo pai e Kate luta com a possibilidade de ser lésbica, algo que nos anos 90 era um grande tabu, ainda mais em cidades pequenas como Boring) ganhando todo o destaque da sala de roteiristas, personagens como Emaline começam a se desenvolver bem tarde na história (ainda que no fim das contas acabe ainda parecendo um clichê de vários filmes da Sessão da Tarde). Personagens como Tyler e Oliver se mantem estereotipados até o fim, sem que qualquer outra camada seja adicionada ou algum tipo de background que explique seu comportamento.

Dois personagens que também ganham destaque e se desenvolvem bem são Ken e Sherry, o pai de Kate e a mãe de Luke, que tem uma participação ativa na vida dos filhos e acabam se envolvendo. O arco entre os dois é um dos pontos altos da série, uma vez que ambos se apoiam no fato de estarem criando seus filhos sozinhos e sofrendo com suas próprias frustrações e desilusões.

No geral a série tem um começo trôpego, encontrando seu caminho por volta da metade da temporada e acertando o passo nos últimos momentos. Os personagens, mesmo os exagerados são divertidos, e com o desenvolvimento correto podem se tornar ainda melhores. Um dos maiores acertos da série é a sua trilha sonora, parte vital da narrativa em determinados pontos. A série deixa alguns ganchos para a próxima temporada que podem trazer novos ângulos muito interessantes e com certeza sacudir o panorama de Boring.

 

Avaliação: Ótimo

 

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https://www.youtube.com/watch?v=1yJtjbf7-zE

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