Você já deve conhecer dezenas de histórias envolvendo garotas mágicas. Magia, monstros, transformações. Porém, o que acontece quando “Garota Mágica” se torna uma profissão? Pois é esse tipo de mundo que conhecemos em Magilumiere Companhia das Garotas Mágicas.
Magilumiere Companhia das Garotas Mágicas tem roteiro de Sekka Iwata e desenhos de Yu Aoki. O mangá começou a serialização em 2021 na Shonen Jump+ e conta atualmente com 8 volumes compilados. Por aqui, o lançamento ficará a cargo da Panini.
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Qual é a trama de Magilumiere Companhia das Garotas Mágicas
Kana Sakuragi é uma universitária em busca de emprego que não está tendo muita sorte em suas entrevistas. Em um golpe de sorte (ou de azar) uma das entrevistas acaba sendo interrompida pelo surgimento de um “Kaii”.
Kaii são monstros que um dia surgiram e começaram a aterrorizar a população (não há muita explicação para eles num primeiro momento). Para combater esse mal, surgiu uma profissão muito requisitada e com bom pagamento, as garotas mágicas, termo genérico para designas as funcionárias de empresas de extermínio. Essas empresas logo se tornaram populares, indo de grandes conglomerados a pequenos negócios locais.
Quando a entrevista de emprego de Sakuragi é interrompida por um destes monstros, os responsáveis pela empresa optam por chamar os serviços da Magilumiere, uma pequena startup cuja única funcionária é a prodígio Hitomi Koshigaya. Durante a missão de extermínio, a garota acaba precisando de auxilio e Kana utiliza sua incrível memória para se lembrar de uma apresentação sobre as garotas magicas, causando uma boa impressão e sendo convidada para uma entrar para a Magilumiere.
Lá ela é apresentada a equipe nada convencional: o presidente Kouji Shigemoto com sua peculiaridade (vou deixar a surpresa no ar), o energético Kaede Midorikawa que lida com os clientes e o tímido engenheiro magico Kazuo Nikoyama que desenvolve os equipamentos e prove suporte para as garotas.
Kana então mergulha de cabeça em seu treinamento para se tornar uma exterminadora, perdão, uma garota mágica. Caso seja necessária uma ajuda visual, imagine algo como os Caça Fantasmas, utilizando tecnologia para enfrentar o sobrenatural.
O diferencial aqui não é apenas a questão das garotas mágicas. Em Magilumiere Companhia das Garotas Mágicas, grande parte do foco está também no fato de que isto é um emprego para as garotas. Elas não estão tentando salvar o mundo, Kana está apenas tentando pagar as contas. Cada missão é um serviço, e além disso há muito mais foco nos bastidores da companhia.
Um dos principais antagonistas não é um monstro ou ser das trevas, mas sim o CEO da uma das diversas companhias responsáveis pelas Garotas Mágicas. Além disso, como eu já mencionei, a magia é misturada com a tecnologia nesse universo, ou seja, está sujeita a ser desenvolvida e melhorada como tal (eis a comparação com Caça Fantasmas). Precisa de uma nova magia? Confie nos engenheiros.
A série tem um tom de comédia de ambiente de trabalho ao estilo Brooklyn 99. A dinâmica entre a energética Koshigaya e a insegura Sakuragi durante os serviços, a personalidade peculiar dos demais no escritório garantem uma leitura leve e divertida.
Magilumiere Companhia das Garotas Mágicas de Sekka Iwata e Yu Aoki traz uma trama cativante. A mistura de garotas magicas com startups e o mundo dos negócios em geral, com intrigas, parcerias entre empresas e coisa do tipo, torna a história incrivelmente atrativa, trazendo um ar interessante que foge do lugar comum, não sendo apenas mais uma história do gênero e garantindo uma boa dose de diversão para quem está procurando uma nova leitura.
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Créditos:
Texto: João Pedro Maia – JP
Imagens: Reprodução
Edição: Diego Brisse
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