Blade Runner 2049 | |
Ano: 2017 | Estúdio: Warner Bros |
Estreia: 05 de Outubro | Diretor: Denis Villenneuve |
Duração: 163 min | Elenco: Ryan Gosling; Harrison Ford; Ana de Armas; Jared Leto |
Sinopse: “ Trinta anos após os acontecimentos do primeiro filme, a humanidade está novamente ameaçada, e dessa vez o perigo pode ser ainda maior. Isso porque o novato oficial K (Ryan Gosling), desenterrou um terrível segredo que tem o potencial de mergulhar a sociedade no completo caos.”
[tabby title=”Diego Brisse”]
Quando a seqüência do clássico foi anunciada, muitos fãs reclamaram (para variar), alegando ser desnecessário. Concordo com isso! E exatamente por pensar desta forma, fui surpreendido pela qualidade de Blade Runner 2049.
O filme se passa 30 anos após o primeiro e segue uma linha que pesa mais na ficção científica, explorando um pouco menos a questão policial e ignorando completamente a necessidade de cenas de ação.
A interpretação de Ryan Gosling é muito competente, extremamente compatível com o seu personagem passando peso emocional ao expectador. A relação dele com a personagem Joi (Ana de Armas numa beleza que dá vontade de chorar!) pontua o teor filosófico existencialista que segue o conceito do filme desde o seu predecessor.
A trama surpreende por criar um laço com o filme anterior sem depender do mesmo, tornando o filme relativamente único, aonde o expectador mais novo não perca nada não tendo visto o primeiro, mas ao mesmo tempo o filme conversa muito com aqueles que assistiram o clássico. A quantidade de referências e participações são muito bem pontuadas, sem exagero e deixam o fã feliz, são um presente. E o mais legal, não são referências gratuitas, elas fazem parte da trama!
O único ponto aonde o filme falha é na sua duração de 2h40m, algumas cenas são muito longas e podem cansar o expectador. Em alguns momentos fica a sensação de que determinada cena poderia ser mais curta. Inclusive tem uma cena que ficou totalmente sem sentido após sua resolução! (aguardem o sobrecast com spoilers!)
Jared Leto acabou subaproveitado, pois o personagem é ótimo e tem motivações interessantes. O mesmo acaba entregando o seu papel para a personagem Luv (Sylvia Hoeks) que cumpre muito bem a tarefa.
Denis Villeneuve cumpriu muito bem seu trabalho, entregando um filme que aproveita magistralmente as referências, um filme de ficção científica bem raiz, com narrativa paciente. Assistam em alto e bom som, pois a trilha sonora desse filme é um show a parte!
Avaliação: Ótimo
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