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A Morte Te Dá Parabéns – O Ultimato

Em 20 de Fev de 2019 3 minutos de leitura
A Morte Te Dá Parabéns (Happy Death Day)
Ano: 2017 Distribuição: Universal Pictures
Estreia: 13 de Outubro  Direção: Christopher Landon
Roteiro: Scott Lobdell
Duração: 96 Minutos  

Elenco: Jessica Rothe, Israel Broussard, Ruby Modine

Sinopse: “Tree Gelbman é uma universitária auto-centrada que acorda em seu aniversário na cama de um estudante chamado Carter. Enquanto a manhã continua, Tree tem a estranha sensação de que ela experimentou os eventos deste dia antes. Quando um assassino mascarado de repente toma sua vida em um ataque brutal, ela mais uma vez magicamente acorda no dormitório de Carter ilesa. Agora, a jovem assustada deve reviver o mesmo dia várias vezes até descobrir quem a assassinou.”

 

 

[tabby title=”Alexandre Baptista”]

Com referências confessas e inovação ao mesclar gêneros, A Morte te Dá Parabéns é uma boa surpresa
Qualidade geral da produção está acima do esperado e o roteiro, embora sem grandes novidades, é divertido e bem feito

por Alexandre Baptista

 

Quando A Morte te Dá Parabéns (Happy Death Day, 2017) estava pra estrear nos cinemas, me lembro de ter conferido o trailer e, apesar de já estar um pouco cansado dos slashers adolescentes de médio orçamento, ter ficado curioso a respeito do longa. Sou fã confesso do gênero, mas a falta de orçamento, me parece, é quase obrigatória para a (falta de) qualidade necessária em um filme B de respeito.

Com a estreia da sequência, A Morte te Dá Parabéns 2 (Happy Death Day 2U, 2019), nesta quinta-feira 21 de fevereiro nos cinemas, que conferi sem nem ter visto o trailer, achei que já era hora de corrigir minha falha e entender um pouco sobre o filme que, despretensiosamente abocanhou cerca de 27 vezes o seu orçamento – gastou US$ 4,8 milhões e faturou US$ 125,5 milhões.

A premissa é simples: junte O Feitiço do Tempo (Groundhog Day, 1993) com Pânico (Scream, 1996) e pitadas de A Vingança dos Nerds (Revenge of the Nerds, 1984) e veja no que dá. Pra quem não conhece os filmes citados, junte um loop temporal com um assassino mascarado e uma pitada de comédia universitária americana.

O filme não é nenhuma pérola da criatividade, mas o competente roteiro de Scott Lobdell tira proveito justamente disso, assumindo e mencionando as referências utilizadas ou satirizando certos clichês do gênero: seja o aprendizado que alguém, preso num loop temporal vai agregando ao longo da repetição milimétrica do mesmo dia; sejam os previsíveis ataques do assassino.

O primeiro terço do filme leva seu tempo para estabelecer os personagens e deixar o espectador familiarizado com os mesmos: nesse sentido, o filme é bem menos slasher e tem bem menos mortes do que se esperaria, mas no contexto geral, vale a pena. A jornada que a personagem principal, Tree Gelbman (Jessica Rothe) irá percorrer, provoca profundas mudanças e sua evolução (especialmente se considerarmos o arco dos dois filmes) não é gratuita.

Destaque para a atuação de Jessica Rothe que consegue visitar extremos e ainda assim extrair empatia do público; Israel Broussard (que interpreta Carter Davis, um jovem universitário interessado em Tree) e Rachel Matthews (a colega de fraternidade, Danielle Bouseman) também são competentes e conseguem ser engraçados e convincentes em suas interpretações.

Atenção especial para a excelente trilha sonora de Bear McCreary (Battlestar Galactica, 2004) que consegue inserir pequenas reverências a trilhas de filmes famosos sem utilizar as trilhas originais e ainda assim, compor um panorama sonoro único para o filme. Se a música te der uma sensação de De Volta para o Futuro (Back to the Future, 1985); Sexta-Feira 13 (Friday the 13th, 1980) ou até Os Goonies (The Goonies, 1985), não é por acaso.

A direção competente de Christopher Landon garantiu a sequência que estreia amanhã que, como detalho na crítica de hoje, conseguiu não somente reprisar o bom resultado deste primeiro, como também explorar um novo rumo e manter a franquia interessante ao público.

A Morte te Dá Parabéns é uma boa diversão que não se preocupa excessivamente em explicar grandes questões do roteiro e nem fundamentar demais motivações e interações dos personagens. É um filme que, assim como um bom filme B, simplesmente acontece. Talvez seu único defeito seja ser limpinho demais.

 

 

 

Avaliação: Bom

 

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Trailer:

 
 
 

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