Ultimato do Bacon

Patrulha do Destino – 1a temporada – O Ultimato

Em 1 de Jun de 2019 3 minutos de leitura
Patrulha do Destina – 1a temporada (Doom Patrol)
Ano: 2019 Distribuição: DC Universe
Estreia: 15 de Fevereiro

Direção: Dermott Downs, Carol Banker, Rob Hardy, Harry Jierjian, Chris Manley, Stefan Pleszczynski, Salli Richardson-Whitfield, Rebecca Rodriguez, T.J. Scott, Rachel Talalay, Glen Winter, Wayne Yip

Roteiro: Jeremy Carver, Shoshana Sachi, Tamara Becher, Marcus Dalzine, Tom Farrell, Neil Reynolds, Chris Dingess, Arnold Drake, Bob Haney, Bruno Premiani

Duração: 60 Minutos / episódio

Elenco: Diane Guerrero, April Bowlby, Alan Tudyk, Timothy Dalton, Brendan Fraser, Matthew Bomer, Joivan Wade

Sinopse: “As aventuras da Patrulha do Destino, equipe formada por pessoas socialmente marginalizadas com habilidades incríveis. Liderados por Chefe, o grupo composto por Crazy Jane, Homem-Negativo, Mulher Elástica e Homem-Robô é convocado por Ciborgue para uma missão especial.”

 

 

[tabby title=”Alexandre Baptista”]

Patrulha do Destino é, sem sombra de dúvida, a melhor série da DC até agora

Abusando do nonsense, surrealismo, bons roteiros, referências e efeitos compatíveis com uma produção para TV, a série consegue superar até alguns longas da empresa

por Alexandre Baptista

 

A Patrulha do Destino nasceu em 1963 nas páginas de My Greatest Adventure #80 pelas mãos de Arnold Drake, Bob Haney e Bruno Premiani. Originalmente composta pelo Chefe (Niles Caulder), Homem-Robô (Cliff Steele), Elasti-Girl (Rita Farr) e o Homem Negativo (Larry Trainor), a equipe passou por seis fases ao longo dos anos, nas mãos de diferentes artistas e escritores.

 

No início dos anos 90, um dos responsáveis pela Patrulha foi Grant Morrison. Arnold Drake, um dos criadores, chegou a declarar que o autor foi o único a realmente entender a Patrulha da forma que ela havia sido pensada. Morrison trouxe elementos dadaístas para a série e conceitos totalmente nonsense.

Pois a série de TV produzida por Greg Berlanti e realizada para o DC Universe, se inspira exatamente nesse material, trazendo uma formação que mistura a original e a de Morrison (que trouxe Crazy Jane, Danny, a Rua e Flex Mentallo para o grupo).

O roteiro tem muito, muito mesmo dos quadrinhos em sua composição geral. No entanto, é na apropriação do "espírito" da Patrulha do Destino que a série mais acerta, especialmente nas cenas representadas pelo vilão, Sr. Ninguém. Espere metalinguagem profusa, auto-referências, quebra de quarta parede como nunca foi usado pela DC antes nas telas e muitas citações, easter eggs e piadinhas intertextuais.

Além disso, o eixo narrativo da série se alterna de forma extremamente equilibrada. A alternância entre os personagens funciona muito bem e os episódios acabam mais rápido do que gostaríamos, apesar de terem quase uma hora de duração cada.

A direção é bastante competente para o que se espera de uma série ligeiramente cômica de super-heróis mas com bastante conteúdo gráfico. Aos mais sensíveis com violência e conteúdo sexual, fica o aviso.

A produção fica no mesmo nível de outras tantas séries que vemos por aí. Não é a melhor computação gráfica do mundo, mas vamos lá… o orçamento deles não é lá o melhor também. No entanto, os figurinos e caracterizações dos personagens compensam em muito o aspecto anterior.

O elenco está simplesmente sensacional. O timing de comédia de Brendan Fraser, que faz a voz de um robô inexpressivo, é impagável; Matthew Bomer como Larry Trainor é impecável (mais alguém aí acha ele parecido com Henry Cavill?); April Bowlby como Rita Farr é simplesmente perfeita, assim como Timothy Dalton, o eterno Rocketeer, no papel de Niles Caulder. Diane Guerrero, a Crazy Jane, imprime características únicas em cada uma de suas facetas; e Joivan Wade como Ciborgue consegue ser muito mais simpático que Ray Fisher, personificando o personagem de forma muito mais próxima às HQs.

De forma geral a série é uma grata surpresa para fãs de quadrinhos, especialmente aos leitores do material original. Se algumas liberdades na adaptação foram tomadas, elas são feitas em favor de uma série ainda melhor como produto de TV.

Sinceramente, não consigo imaginar a série melhorando na segunda temporada… só se os produtores conseguirem mais orçamento para os efeitos visuais.

Ah, já ia me esquecendo: preste atenção à incrível trilha sonora dos episódios! Ela consegue ser o que a trilha de Esquadrão Suicida (Suicide Squad, 2016) tentou e não conseguiu.

 

 

Avaliação: Excelente!

 

 

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Trailer

 

 


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