Jogo Perigoso | |
Ano: 2017 | Estúdio: Netflix |
Estreia: 29 de Setembro | Diretor: Mike Flanagan |
Duração: 103 min | Elenco: Carla Gugino, Bruce Greenwood e Henry Thomas |
Sinopse: “Quando as brincadeiras sexuais do marido dão errado, Jessie, algemada a uma cama numa casa distante, encara visões alucinantes, segredos sombrios e uma escolha terrível."
[tabby title=”Júlio Ribeiro”]
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Definitivamente, 2017 é o ano de Stephen King. Após várias adaptações para diversas mídias como por exemplo, O Nevoeiro, A Torre Negra, Mr. Mercedes, IT – A Coisa e 1922 (que ainda falta estrear) temos o mais novo filme original Netflix – Jogo Perigoso (Gerald’s Game) uma história de abuso e terror psicológico.
A história começa com o casal Gerald (Bruce Greenwood) e Jessie (Carla Gugino) partindo em direção a sua casa de campo isolada à beira de um lago, com o simples objetivo de apimentarem um pouco o relacionamento. Gerald algema sua esposa na cama e após um desentendimento, ele sofre um ataque cardíaco e morre. Dessa forma, Jessie fica presa à cama.
A partir daí passamos por várias fases enquanto Jessie pensa no que fazer, vamos desde o desespero inicial, até a alucinações e viagem de descobrimento desenterrando velhos segredos.
Toda a narrativa acaba sendo uma autorreflexão e acontece dentro do quarto enquanto Jessie luta pela sua sobrevivência. Conforme vamos conhecendo Jessie, notamos que ela passa a imagem de mulher submissa (principalmente por aceitar ser algemada pelo marido na cama para satisfazer seus fetiches) e isso pode incomodar algumas pessoas, mesmo tudo se encaixando no contexto e na história do filme.
As atuações são ótimas, principalmente a da protagonista Carla Gugino, que acaba segurando o filme quase o filme todo nas costas, mas devemos destacar igualmente as atuações dos coadjuvantes Greenwood, como o marido abusivo e também de Henry Thomas (o mesmo de ET- O Extraterrestre) que vive o pai da protagonista.
Jogo Perigoso é um ótimo filme (longe de ser um blockbuster como a Torre Negra e It – A Coisa) que reúne tudo que o Mestre King tem a oferecer. É pequeno, simples, mas muito bem feito, dirigido e atuado. Um grande acerto da Netflix.
Avaliação: Muito Bom
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